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Atualizado: 19 de junho de 2025
Ao anoitecer d'esse dia o condemnado delirou pela ultima vez, e dizia assim no seu delirio: «A casinha, defronte de Coimbra, cercada de arvores, flôres e aves. Passeavas comigo á margem do Mondego, á hora pensativa do escurecer. Estrellava-se o ceu, e a lua abrilhantava a agua.
Tinha uma actividade de spinster, pondo em tudo um conforto macio, um aconchego carinhoso, alegre, limpando ella mesmo a sua salinha, o seu gabinete, vigiando a sua casinha, confeccionando pelas suas proprias mãos o prato favorito de Roberto, que vinha ás tardes, do Porto, o espirito fatigado, um desgosto de clinica, um doente que lhe morrera, apesar de todos os esforços, mas que ao vel-a toda branca no seu roupão claro, offerecendo-lhe a face e o jantar, esquecia tudo, espreguiçava-se na sua indolencia de senhor e até
Rosa escutava-o comovida, entrançando um ramo de pervincas. Oh! continue, murmurou ela. Amo essa casinha e esse velho jardim. Quando me fala deles, os seus olhos impregnam-se de infinita doçura; dir-se-ia que reflectem, como a água límpida de um regato, a imagem daqueles companheiros da sua infância.
Não avistas a povoação de São Paulo pelas lembranças, já que a não vêem mais os teus olhos? Não me reconheces ainda? Meu Deos, meu Senhor! gritou Moraes. Que feridas me rasga este padre, e não posso recordar-me d'elle! Alli em cima de um outeiro pousava tranquilla e retiradamente uma casinha branca, de telhas vermelhas, continnou o vulto. Morava n'ella José de Moraes com sua familia.
Os pobres viam n'aquelle raio de pó lucido coisa mysteriosa de bonissimo agouro para a alma do doente. Appareceu então no limiar da porta um sacerdote, que a gente d'aquellas aldeias venerava como medico do corpo e do espirito. Era o padre Braz Luiz de Abreu. E como elle entrasse, o povo, que enchia a casinha, saíu, cuidando que o velho da ermida ia confessar-se.
E entre o santuario e o rio, como intermedio e transição dos dois extremos, a casinha do Pastor, alva como a confiança, verdejante e florida como as promessas, recatada como a esmola, inexhaurivel no seu celleiro como a Providencia, tácita como a meditação, com as suas portadas bem abertas como a paz, com as costas para a torrente, o rosto para a arca santa, os olhos atravez das arvores de Deus para o firmamento.....
Uma casinha velha, um quintalorio com seis arvores, um fio rumoroso d'agua e as janellas abrindo para a sombra amiga das fructeiras. Alli era a felicidade. Dão-nos as arvores toda a sua sombra: nunca nos enganam. Muito tempo mentira á mulher, que ia vivendo illudida. Ria o Gebo em casa, com o coração torcido, para que ellas fossem felizes mais algumas horas ultimas horas tiradas á desgraça.
Liquidada a herança tornou para o Porto, e depositou o seu cabedal nas mãos de Simão Botelho, dizendo que receava ser roubada na casinha em que vivia, fronteira á Relação, na rua de S. Bento. Porque vendeu as suas terras, Marianna? perguntou o prêso. Vendi-as, porque não faço tenção de lá voltar. Não faz?... Para onde ha de ir Marianna, indo eu degredado? Fica no Porto?
Escrevemo-nos todos os dias; e, apezar d'isso, quando nos encontramos na casinha, é como se medeara um seculo. Creio até que o coração d'ella ensinou-me alguma cousa, embora noviço, ou por isso mesmo. N'esta materia desapprende-se com o uso e o ignorante é que é douto.
Uma casinha plantada ahi como risonha ilhota n'um vasto mar de tremulas searas, e clara como a neve, ou como a lua que a espreitava do ceo por entre as folhas de um esquivo parreiral. Junto ás paredes, de rosas e limeiras revestidas, canapés de cortiça apresentavam a imagem do descanço e a do convite.
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