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Atualizado: 24 de novembro de 2025
Cantarei. ¿Meu cantar mais ambições teria que a viva, a lustrosa poesia de perolas que a flux borbóta o rouxinol? Sete annos se nos gastaram por ali, menos estranhos em verdade, menos difficeis e arrastados, do que o eu temêra, ao trocar, tão a subitas, cidades e amenidades por brenhas alpestres, tão desconversaveis á primeira vista.
Que se o fino pensamento Só na tristeza consiste, Não tenho medo ao tormento: Que morrer de puro triste, Que maior contentamento? Nem na frauta cantarei O que passo, e passei ja, Nem menos o escreverei; Porque a penna cansará, E eu não descansarei. Que se vida tão pequena S'accrescenta em terra estranha; E se Amor assi o ordena, Razão he que canse a penna D'escrever pena tamanha.
Illustrai meu entendimento, inflammai minha vontade, e ensinai-me, Senhor, como estarei com a devida reverencia a vossos pês; com que modo vos agradecerei este favor; que Hymnos cantarei em louvor d'esta mercê, e em obsequio deste beneficio. Bem vedes, Senhor, a minha pobreza; dai-me o que devo offerecer-vos: sendo vós a maior davida, a vós mesmo vos offereço em agradecimento della.
Porém temendo Amor que aviso désse Minha escriptura a algum juizo isento, Escureceo-me o engenho co'o tormento, Para que seus enganos não dissesse. Eu cantarei de amor tão docemente, Por huns termos em si tão concertados, Que dous mil accidentes namorados Faça sentir ao peito que não sente.
Augustissima Soberana, Virgem pura e Immaculada, Mãe Divina e Mãe humana, Em graça sempre exaltada, Se a Nação Luzitana Por vós é patrocinada, Desta molestia tyranna, Que me traz attenuada! Livrai-me ó doce Maria Livrai-me excelsa Senhora, Hymnos de nova harmonia Cantarei em toda a hora. Ave Maria.
Porém obedecerei, Cantarei alegres penas: Por todo o modo envenenas A minha infeliz paixão; Tu déras valor á acção De eu affectar alegrias, Se visses as agonias Que cercão meu coração. Nada no mundo figura, Quem não chega a ter amor. Deos de Amor, sempre a ventura De tuas mãos pendente vi: Tu pódes tudo; sem ti Nada no mundo figura.
Que mereço eu mais? respondeu ella baixando os olhos. Desavergonhada, eu lh'as cantarei!... Minha Ameliasinha, se soubesses o que me tem custado... E fallando, ia abraçal-a pelo pescoço. Mas ella recuou, toda perturbada. Que é isso? fez Amaro assombrado. O quê? Esse modo! Tu não me queres dar um beijo, Amelia? Tu estás doida?
ALCIDO. Como cantarei eu novas cantigas Em terra tão esteril, cheia d'ira, Que nega flores, e que nega espigas? A Amarilia pintei, pintada trago-a Aqui neste meu seio, e tambem chora: Seus olhos me dão fogo, os meus dão-lhe ágoa. Mas vejo vir Galasio. DELIO. Venha embora. Galasio, queres tu cantar comigo? GALASIO. Eu nunca me roguei: menos agora.
Pois sabeis da Antiguidade Prozas sans, e sã poezia, Deveis sentir mais piedade; Quem tem mais filozofia, Vê melhor a humanidade: Que eu nesta fresca espessura, Entre estes Loiros sagrados, Sentado sobre a verdura, Cantarei Versos limados A quem me fez ter ventura. Deixarei em mil letreiros O vosso Nome entalhado Nos troncos destes Loureiros; Possa elle ser respeitado Do negro vento, e chuveiros;
Um dia cantarei a ladainha da Desgraça e da Forma triumphante, da Espada que tilinta na bainha, da Mascara que ri e passa avante, da Fome que ergue as mãos e se definha, do Leque, da Batina, e do Brilhante das lagrimas mortaes do eterno Entrudo, das miserias do Cancro e do Velludo.
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