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Atualizado: 15 de outubro de 2025


Sim, olhe, eu digo-lhe, mas guarde segredo! Quando o senhor esteve muito mal, que nem o cirurgião dava nada por si, a Christinita prometteu rezar na capella dos Cannaviaes as estações da meia noite... As estações da meia noite?

Os corredores christãos volteiam na frente da linha dos cavalleiros, correm, cruzam para um e outro lado, embrenham-se nos matos, e transpõem-nos em breve; entram pelos cannaviaes dos ribeiros; apparecem, somem-se, tornam a saír ao claro: mas no meio de tal lidar apenas se ouve o trote compassado dos ginetes, e o grito monotono da cigarra, pousada nos raminhos da giesteira.

Foi de noite, e noite de chuva, na capella-mór da minha propriedade dos Cannaviaes, onde Christina fôra rezar, pela saude de Henrique, as estações da meia noite; onde Henrique foi para seguir e observar Christina, e onde eu fui, com a Brizida, para os vigiar a ambos e preparar-lhes o futuro; intervenção algum tanto perigosa, porque podia haver quem me seguisse a mim com menos generosas intenções de que as de qualquer dos tres, e que, ao vêr-me em tão extraordinario sitio, a taes horas, não me concedesse a confiança precisa para acreditar, através de tudo, na minha innocencia.

O herbanario fôra victima da mesma illusão de Augusto, e concorrêra involuntariamente para o levar a este estado moral. Das explicações dadas por Magdalena na casa dos Cannaviaes, sabemos como das meias palavras e meias revelações de Torquato, o herbanario acreditára que a morgadinha combinára imprudentemente com Henrique uma visita nocturna á quinta dos Cannaviaes.

O que pensaes vós a respeito d'isto, Ó navegantes d'esse mar de Christo! Heroes, que tanto tendes que contar? Chorae por mim, ó prantos dos salgueiros, Pois entre os tristes eu sou dos primeiros! Lamentos ao luar, dos pinheiraes, E vós ó sombra triste das figueiras! Chorae por mim ó flôr das amendoeiras Chorae tambem ó verdes cannaviaes!

A casa e quinta dos Cannaviaes, deshabitadas depois da morte da velha morgada, madrinha de Magdalena, era uma sombria residencia, situada n'um dos mais êrmos e melancolicos logares da aldeia.

Nos Cannaviaes ouvia missa todos os dias, confessava-se todas as semanas, commungava todos os mezes, sem comtudo resignar absolutamente os habitos de elegancia de que fizera uma necessidade natural. Trajava sempre com distincção e esmero, e ao corrente das modas.

Magdalena contára tudo isto naturalmente, sem a menor affectação, sem deixar até de attender aos primos, o que augmentava o interesse com que a escutava Henrique. E assim fica sabendo quem é a morgadinha dos Cannaviaes concluiu ella, desatando o babeiro das creanças, que tinham terminado o lunch.

Foi isso que jurou, ou antes que não procuraria ser visto? perguntou Magdalena, sorrindo. Veja qual d'esses juramentos será mais em harmonia com os seus actos. A lembrança da excursão nocturna aos Cannaviaes, para espiar Magdalena, tirou a Augusto o animo de responder. Magdalena comprehendeu aquelle embaraço, e não insistiu.

Ao chegar alli achou tambem aberta a porta da primeira sala, e ao fim de um corredor pareceu-lhe divisar luz. Henrique parou indeciso. Decididamente enganei-me. Não é aqui a casa dos Cannaviaes. Sempre perguntarei. E bateu as palmas. Ninguem lhe respondeu. Bateu outra vez; o mesmo resultado. Aventurou-se a entrar, deu alguns passos pelo corredor e bateu.

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