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Atualizado: 15 de junho de 2025


Abril de 1856. Entre as flores da campina Correm uns certos rumores. Que tu, rosa purpurina,

E co a famoſa gente â guerra vſada, vay ſocorrer o filho, & aſsi ajuntados, A Portugueſa furia coſtumada, Em breue os Mouros tem desbaratados: A campina que toda eſt

N'aquelle momento sombrio, uma das pombas saltou á cabeça do moribundo, o que lhe fez entreabrir o seu ultimo sorriso. Um despedaçador grito de Arthur, fizera prostrar todos de joelhos. Chegava alli, da proxima campina, a melancolica toada d'este cantar: «Vou chorar e cortar fêno, quem trabalha tambem sente: as paixões trazem veneno encoberto na semente.

Que todos aquelles que nunca saíram de sob o tecto da sua infancia; que nunca buscaram debalde o sol esplendido da terra occidental para o saudar na manhan de primavera; que nos remansos do seu rio natal não imaginam o ennovelar-se e bramir das vagas do oceano; que nunca viram o céu chato do norte pesar sobre a campina, estendida como um cadaver, e coberta do seu sudario de neve; que esses alguma vez se recordem e compadeçam do pobre foragido, a quem as intolerancias insensatas e ferinas de paixões politicas arremessaram para estranhas regiões.

Com os braços cruzados o alfaiate contemplava aquella multidão, que diminuia rapidamente, e cujo sussurro alongando-se era comparavel ao gemido do tufão, que passa de noite pelas sarças da campina.

«Eu vim não sabes tu? para gosar em maio, «No campo, a quietação banhada de prazer! «Não vês, ó descórado, as vestes com que saio, «E os jubilos, que abril acaba de trazer? «Não vês como a campina é toda embalsamada «E como nos alegra em cada nova flor? «E então porque é que tens na fronte consternada «Um não sei quê tocante e enternecedor? E eu lhe respondia: «Escuta-me.

Pouco a pouco no horisonte Foi rompendo a nevoa densa; Era a vida, a luz, o dia, Aquella alegria immensa, Que no murmurar da fonte, No perfume da campina, Na brisa e na voz divina Do amoroso rouxinol, Seduz, arrebata, inspira, Quando acorda a terra em canticos, Aos raios vivos do sol!

Fuja, senhor; o oceano, rompendo os diques, não invade com mais violencia a campina, do que o joven Laerte, á frente da rebellião, derruba a resistencia dos vossos officiaes. O povo chama-lhe soberano, e como se fosse no começo do mundo, sem tradições, nem passado, nem usos, sobre que tudo se firma, ou as tivesse esquecido, exclama: Elejâmos um rei! Laerte será o nosso rei?

E na pobre cabana ainda se conserva O mesmo quadro triste: a lacrimosa mãe; Alguns pequenos nús rolando sobre a herva, E um ebrio que pragueja e não pensa em ninguem! Mulher não chores mais: a quadra é pura e bella: Emquanto na campina alouram os trigaes, Teu filho guarda o mundo e a Deus faz sentinella: Receiam que Deus faça andar o mundo mais.

De subito uma voz deixou-me um pouco extatico: Detive-me um momento; olhei: era o viatico! De noite a horas taes, Que andava Deus fazendo, assim, pela campina, Trazido pela mão d'um padre sem batina Roubado ás sensações d'um longo resonar? Fui seguindo o cortejo até que n'uma choça O Rei dos reis entrava: o padre, com voz grossa, Movia-se a rezar.

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