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Atualizado: 25 de julho de 2025


O cabinda não a quer triste; as arapongas que chorem, quando o caçador as ferir. Nem eu sei o que tenho. Vamos andando que eu conto-t'o. E tornando a prender as flôres entre as folhas do livro, seguiu, acompanhada pelo negro, uma das aleas oppostas áquella por onde tinha chegado ao lago. Magdalena ia vagarosa e pensativa; o negro, ao lado d'ella, caminhava abstracto de tudo, sem vêr mais nada.

Dobrou e deu ao cabinda, dizendo-lhe: Toma; ao negro que está esperando. Não, senhora moça. O negro não quer que o seu parceiro o veja. Porque? A minha filha o saberá. O mulato não é bom. Magdalena chamou então o portador e mandou-o com a resposta. Quando voltou não encontrou o cabinda. Sentou-se ao piano, mas agitada, convulsa, nervosa e inquieta.

Magdalena, a formosa filha do cabinda, jantou e desceu aos jardins; andou , pensativa, ora alegre, ora rapida, ora vagarosa, de canteiro em canteiro, colhendo pequeninas flôres, que ia juntando entre as paginas d'um livro, mimosamente encadernado.

Não lhe sahia da imaginação o encontro que ia ter, e apesar de toda a sua ingenuidade, Magdalena tinha quasi a certeza de que ia commetter uma imprudencia. O cabinda não era, porém, um homem capaz de consentir que alguem offendesse a sua filha. Elle que lhe disse que mandasse apparecer o mulato, é porque tinha os seus planos.

O guarda-livros, que se chama Luiz de Mello, e o mulato caixeiro, de nome Americo de Abreu, olham tambem a seu turno para Magdalena e depois um para o outro. Ella, porém, a formosa filha do cabinda, parece prestar mais attenção a Luiz, sem que por isso deixe de ser delicada com todos os outros. Os pratos teem-se succedido, os copos esvasiado algumas vezes, e tanto se tem comido como fallado.

A chacara de Jorge de Macedo era um ninho de delicioso conforto, d'uma belleza invejavel, aonde não entrava nunca a sombra d'um desgosto, nem uma nuvem de desharmonia, pequenina que fosse. Alli, senhores e escravos, brancos e negros, todos viviam em perfeita alegria. Dos ultimos, porém, o mais querido, o mais estimado, o mais predilecto, sobre tudo de Magdalena, era inquestionavelmente o cabinda.

Como nada receio, vou . Convido-o; faço o meu dever, e nada mais. Ah! o branco é bom, ha-de ser feliz e a minha filha tambem. Depois que importa que o velho cabinda morra? morre contente, porque deixa contente a sua filha! E o velho escravo seguiu Luiz, emquanto que Americo ficava limpando o sangue, que ainda, como signal da lucta em que se empenhára, lhe corria do nariz.

Oh! o mulato, acudiu de prompto Luiz, é preciso cautela com elle! O cabinda não dorme! disse o negro em um tom d'ameaça. Bem. Agora vou escrever duas linhas e não te demores. Vai logo, sim? A minha filha espera, bem sei. Luiz sentou-se e escreveu as seguintes linhas: «Magdalena «Poderei esquecer tudo, mas esquecer-te a ti, nunca.

Tinha dez annos a filha do cabinda, quando perdeu sua mãe. Ficavam-lhe os affagos d'um pae estremoso e os carinhos do negro affeiçoado; mas que valia tudo isso? que valia a gotta d'agua para tão grande sêde? o atomo em face da immensidade desfeita?

Resolvi immediatamente não proceder d'este modo, embora não obtivêsse um carregador ali. Na casa em que estava sube que tinha chêgado a Boma, no dia 9, o grande explorador Stanley, que descera tudo o curso do Zaire. Stanley tinha seguido para Cabinda. Voltei a bordo e combinei com o Commandante irmos a Cabinda offerecer os nossos serviços ao arrojado viajeiro.

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