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Atualizado: 18 de junho de 2025
A imprensa de Lisboa não tem opinião. Aquelles dos seus membros que por excepção presentem as idéas proprias, vivas, originaes zumbindo-lhes importunamente no cerebro, enxotam-as como vespas venenosas.
Quem não tiver conhecido exactamente e sentido as cousas que quer descrever, só póde copiar uma natureza subjectiva, filha da imaginação, pura invenção do seu cerebro.
Quiz então levar áquelle nocturno cerebro de devota, povoado de phantasmagorias, uma luz mais alta e mais larga.
Atravessára-lhe o cerebro a suspeita de que as faculdades mentaes d'aquelle homem estavam desgraçadamente transtornadas. Julio percebeu esta suspeita no olhar do amigo e disse, sorrindo: Julgas-me doido, não é verdade?
Aqui me tens agora, bem disposto de alma e corpo a escutar as tuas fallas e á espera dos teus castigos. Adivinho o que me espera: antes do baraço da forca o soffrimento da masmorra, ou talvez, para mais demora das derradeiras agonias, a tortura da fogueira... Estranha linguagem é essa, volveu-lhe com brandura o jesuita. De certo, pobre mancebo, o teu cerebro não regula assisadamente.
O que mais celebre torna deante da posteridade Mme. de Sevigné, o seu amor pela filha, é a maior prova de quanto póde a illusão sobre um cerebro, sobre um coração de mulher! Mme. de Grignan, la plus belle fille de France, como lhe chamavam os que queriam por uma tocante attenção lisongear o coração da mãe, não é realmente digna por motivo nenhum da adoração que inspira.
«O padre entrou á sala onde Venceslau, ao pé do fogão, parecia amolentado n'um lethargico dormir em que passava os dias e as noites, como se o cerebro, a pouco e pouco, se estivesse repassando da narcotisação da morte. «O padre apertou-lhe a mão, espertou-o, e quedou-se longo espaço a contemplal-o, até que Venceslau lhe disse: « Porque chora, padre Manoel? « Choro por seus filhos...
Atravessei, com uma rapidez que me deixou confusa e palpitante, o Paris da minha evocação de vidente; estavam mortos os amigos que me tinham alimentado com a medula do seu cerebro, ou com o leite da sua poesia, e, vivos que fossem, alli perto d'elles, na atmosphera em que elles tinham respirado, nas ruas em que elles tinham morado, no scenario que elles enchiam do seu nome é que eu, pela primeira vez, ia sentil-os longe, muito longe de mim, na incommensuravel distancia moral, que a proximidade physica revelava de repente ao meu chimerico espirito de sonhadora!
Lavasse-lhes a chuva os crânios duros, açoitasse-lhes o vento as nucas com varas de frio, fizessem-lhes os espinhos sangrar os pés, perfurassem-lhes a epiderme milhares de parasitas, eles tudo aceitavam. Acumulava-se-lhes no cérebro uma herança inteira de resignação.
A dureza do colchão, em que se dorme, do albardão ou selim sobre que se monta, o tempêro ou destempêro do heteróclito cozinhado com que se enche o estomago, a lama que nos encrusta até os cabellos, o pó que se nos insinua até os pulmões, o frio que nos inteiriça os membros, o sol que nos congestiona o cerebro, tudo então nos desafina o espirito, que traziamos na tensão necessaria para vibrar perante as maravilhas da natureza ou da arte.
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