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Atualizado: 3 de maio de 2025
Foi com enthusiasmo, que a candida e poetica criança encontrou as flôres, suas amigas, com que preparou os primeiros ramos, que appareceram no mercado. Os cestinhos e ramos de Rosa obtiveram uma grande extracção, como no anno anterior. Ia entregal-os pessoalmente nas casas ricas, e muitas vezes as senhoras morgadas, se julgavam felizes por ter em sua companhia esta linda criança por algum tempo.
Tu és a apparição gentil, meia selvagem, D'olhar profundo e bom, de candida roupagem, De fronte immaculada e seios virginaes, Que desenha no espaço o limpido contorno E cinge na cabeça o virginal adorno De folhas naturaes.
O tio José da Alameda era uma bom velhote de perto de setenta annos. Curvado pela dureza do trabalho de mais de meio seculo, dentro do seu peito rijo existia um coração sempre jovial e bondoso, cuja ternura se derramava em obras caridosas com que accudia aos infelizes, e uma alma candida que logo se manifestava na ternura do olhar com que a todos envolvia.
Margarida era uma virgem candida, matinal como a aurora, fresca como ella; todos os dias ao acordar resava as orações, que sua mãe lhe tinha ensinado, e vestia-se depois na sua pequenina alcova. E, como não tinha joias preciosas nem ricos adornos, dispensava o espelho. Depois d'isto, para viver honradamente, punha-se a trabalhar.
Sendo sete horas, se poder, voltarei; e, despedindo-se dos circumstantes, saiu d'aquella casa, levando impressa na memoria a imagem candida e celeste da filha do operario. Os moveis da tia Marianna reduziam se ao pequeno leito de espinheiro onde jazia, uma enorme papelleira, um bahu, e quatro cadeiras de palhinha, completamente estragadas nos assentos.
Lá se esconde, Entre nuvens, o foco que a alimenta: Eterna, como o céo d'onde partira, E serena, como elle, a paz e a vida, Como elle, tem no seio e d'elle manam. Assim d'aquelle amor. Constante e puro, Que ardor ou calma ou sol pode seccal-o? Que pó da terra conspurcar-lhe o brilho? A maldade dos homens não te mancha, Oh minha paz, oh minha pomba candida!
Apenas D. Julia proferiu estas palavras, a hora fatal tinha soado; abraçou sua mãi, e Rosinha e, pronunciando os nomes de Rosa... e minha mãi... expirou, voando a sua candida alma á presença de Deus a receber a glorificação de suas virtudes.
A candida menina preferiria antes a solidão do seu quarto á enfadonha conversação de tão estolidas creaturas; mas como era a ella que cumpria desempenhar os deveres de dona da casa, não teve remedio, sacrificou-se ás leis da boa educação e foi com risonho, embora contrafeito, semblante que veio á sala.
Por que não?... Aquella candida alma deslustrar-se-hia em me ter pertencido? Então que torpe deve ser o coração humano! Com que prazer e ardor eu iria buscar á derradeira ordem social a mulher pobre, a filha do varredor das ruas, a filha do carrasco, que me desse o seu amor, sem perguntar-me a minha origem?... Alongou-se o dialogo entre os dois, que terminaram abraçando-se, e chorando.
Era muito de ver-se o contraste d'estas duas creaturas! Magdalena, o amor, a generosidade, a pureza de affectos! Monica, a mentira, a ambição, a crapula emfim de todos os sentimentos! Alma candida e inexperiente, não avaliava sequer a immensa distancia que as separava. A pomba approximava-se d'aquelle asqueroso reptil, sem comprehender com quantas voltas lhe poderia enrolar o seu pescoço de neve!
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