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Atualizado: 22 de junho de 2025
Chorei por Duarte de Almeida, como se elle fosse meu avô, quando o infeliz, na volta de Toro, onde os castelhanos lhe deceparam as mãos, se lastimava assim pela bocca do poeta do Romanceiro portuguez: Nem a espada, nem a lança Posso nas mãos empunhar!... Ai de mim! triste lembrança!... Nem bandeira tremolar!... Nem bordão de peregrino Póde meu corpo arrimar!
Ha pedintes cegos de inspiradas frontes, Com estrellas n'alma, com visões mentaes, Que atravessam rios, que vão dar com fontes, Que andam por agrestes, solitarios montes, Sem errar a estrada, sem cahir jamais!... Pelos bosques ermos, onde venta e neva, Com os seus farrapos mais o seu bordão, Marcham por milagre na continua treva... Oh, dizei, dizei-me quem os guia e leva?
D'aqui em deante não a deixe só, não lhe consinta cartas. Não a perca de vista, tome cautella. Eu vigiarei ambas. E confirmando a ordem n'um gesto de ameaça, saíu em passos largos, bordão em punho, caminho da adega, a visitar o alambique.
Diniz contemplou-a alguns momentos n'esse estado e pareceu commover-se; mas aquelles nervos eram fios de ferro temperado que não vibravam a nenhuma suave percussão: deu dous passos para a porta da casa, bateu com o bordão e disse com voz firme e segura: 'Joanna, acuda a sua avó que não está boa.
Observámos que, n'aquellas pradarias perfidas, não se nota o rasto de nenhum animal, e que, por instincto, procurão sempre desviar-se d'ellas, percorrendo uma fita mais solida, intermedia entre o campo e os bosques, que bordão a fralda da serra.
A tarde caía. O mendigo apanhou o seu bordão, desceu pelo duro trilho, entre a urze e a rocha. A mãe retomou o seu canto, mais vergada, mais abandonada. E então o filhinho, num murmúrio mais débil que o roçar duma asa, pediu
Por cima, em duplo nicho, via-se a imagem de S. João com o cordeiro e a pelle do camello; e tambem a imagem de S. Thiago de Compostella com o seu bordão e chapêo de peregrino, allusão bem evidenle ás viagens e aos viajantes.
*Romeiro*, apontando com o bordão para o retratto de D. João de Portugal. Ninguem.
Ah! nem o tempo, Nem inda a morte A dôr tão forte Pode acabar. Aquelle, a quem fêz cégo a Natureza, C'o bordão apalpa, e aos que vem pergunta; Ainda se despenha muitas vezes, E dois remedios junta. De ser céga a Fortuna eu não me queixo; Sim me queixo de que má céga seja Céga que nem pergunta, nem apalpa, He porque errar deseja.
Caminhava depressa, batendo com o bordão nas pedras, querendo chegar a casa antes do anoitecer. Faltava-lhe ainda quasi uma legua, quando o sol se escondeu. As calhandras tinham erguido o vôo e trinavam doidamente, muito alto, constantes no mesmo logar, batendo muito as azas. Chegou a uma encruzilhada e parou. Parecia estar em duvida sobre o caminho que havia de tomar.
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