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Atualizado: 1 de junho de 2025


Beijamos devotamente o vosso sacrosanto; depois do quê, em vez de enristarmos uma lança, vimos para a rua com as mãos nos bolsos e um charuto nos beiços ver desfilar em pelotões marciaes os esveltos bersaglieri da Italia unificada.

A lareira flameja: e alumia a face de nosso Pai, que o esfôrço da Vida embelezou, onde os beiços se adelgaçaram, e a testa se encheu com o lento pensar, e os olhos sossegaram num brilho mais certo. O anho, espetado num pau, assa e pinga nas brasas. No chão pousam cascas de côco, cheias de clara água da fonte. Uma pele de urso tornou macio o leito de fetos.

As abelhas nas azas suspendidas Tirão, Marilia, os succos saborosos Das orvalhadas flores: Pendentes dos teus beiços graciosos Ambrosias chupão, chupão mil feitiços Nunca fartos Amores. O vento quando parte em largas fitas As folhas, que menêa com brandura; A fonte crystallina, Que sobre as pedras cáe de immensa altura; Não fórma hum som tão doce, como fórma A tua voz divina.

E como amigo que aconselha um amigo, com brandura, os beiços resequidos e tremulos: Escute, Casco, escute, homem! As coisas não se arranjam assim, a gritar. Póde haver desgosto, apparecer o regedor. Depois é o tribunal, é a cadeia. E você tem mulher, tem filhos pequenos... Escute! Se descobriu motivo para se queixar, á Torre, conversamos. Pacatamente tudo se esclarece, homem... Com berros, não!

Ás brancas faces, Ah! não se atreve Jasmis de Italia, Nem inda a neve, Quando a desata O Sol brilhante Com seu calôr. São neve, e causão No peito ardôr. Na breve boca Vejo enlaçadas As finas per'las Com as granadas; A par dos beiços Rubins da India Tem preço vil. Nelles se agarrão Amores mil.

Sentou-se ao da velha; e ficou immovel, com as mãos cahídas no regaço, respirando fortemente, os beiços entreabertos, os olhos fixos n'uma abstracção. Todo o seu sêr se abysmava n'uma sensação: Gosta de mim! Gosta de mim!

Êle olhava-a com os beiços a tremer: Estás contente com isto? An! Manoel?... Não, minha mãe, não volto ao tribunal. Não posso mais... não posso mais ir... Ora essa, meu filho, tu que dizes?!... Não, minha mãe, não posso mais ir... Por mais que perguntasse, que insistisse, sempre a mesma resposta em voz sumida, como a última decisão de um agonisante: Não posso... não posso...

Elle não tinha culpa de que o seu amigo caçador, apesar de lhe estar dentro da propria pelle, se lembrasse de lhe fazer um presente de perdizes para o almoço e como Padre Antonio, que fôra quem as recebera, tinha gente de fóra para almoçar, pedia licença para mandal-as pôr na mesa com molho de villão. E que depois lambessem os beiços... Estava certo d'isso.

O proprio mal appetece sofregamente as sete linhas que o maldizem. Para apparecerem no jornal, ha assassinos que assassinam. Até o velho instincto da conservação cede ao novo instincto da notoriedade: e existe tal maganão, que ante um funeral convertido em apotheose pela abundancia das corôas, dos coches e dos prantos oratorios, lambe os beiços, pensativo, e deseja ser o morto.

Estava o magistrado encarecendo com voluptuoso enthusiasmo a Bacchante de Bartholini, que elle vira na galeria do duque de Devonshire, e contava d'um francez que chegara a Florença, e pedira venia ao esculptor para dar um beijo na sua Bacchante, beijo ardente que parecera filtrar fogo nos beiços marmoreos da lasciva tentadora. Bartholo mudou de tom, quando ouviu o ciciar de sedas.

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