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Atualizado: 11 de junho de 2025
«E o banqueiro desfeiteado observava-lhe que nada de chalaças a respeito de ladroeiras; que todos os que estavam d'aquella porta para dentro eram cavalheiros. O Zeferino replicava que não queria saber de cavalheiros; que queria o seu quartinho ou que se acabava ali o mundo. Que quem queria roubar que fosse para a Terra Negra. «A allusão era muito certeira e inconveniente.
Ao jantar que n'esse dia deram os condes de Ponte Nova, Carlos ficou collocado entre uma senhora velha, parenta proxima d'um ministro, e a filha unica do banqueiro Silva Mattos, que pela sua belleza, e principalmente pela importancia do dote provavel, era chamada a sorte grande, quando passava pelo Chiado ao lado de sua mãe n'um landeau, aberto como uma melancia madura.
E assim fui conhecendo a encaracolada barba hebraica do banqueiro Ephraim; e o longo nariz patricio de Madame de Trèves abrigando um sorriso perenne; e as bochechas flacidas do poeta neo-platonico Dornan, sempre espapado no fundo de fiacres; e os longos bandòs pre-raphaelitas e negros de Madame Verghane; e o monoculo defumado do director do Boulevard; e o bigodinho vencedor do Duque de Marizac, reinando de cima do seu phaeton de guerra; e ainda outros sorrisos immoveis, e barbichas á Renascença, e palpebras amortecidas, e olhos farejantes, e pelles empoadas d'arroz, que eram todas illustres e da intimidade do meu Principe.
A verdade é, replicou Pozzoli em laia d'explicação, que tenho uma sorte verdadeiramente compremettedora para dono da casa. Passo as cartas. E levantou-se da mesa. O banqueiro que se seguia, deu ainda quatro baccaras. Antonino continuava sorrindo. O emprezario não o desfitava. O rosto d'aquelle homem transformára-se de subito.
Ha creaturas lobregas, vestidas de trapos, minando montes, e creaturas esplendidas, cobertas d'oiro e de veludo, radiando ao sol. No cofre do banqueiro dormem pobresas metalisadas. Ha homens que ceiam n'uma noite um bairro funebre de mendigos. Enfeitam gargantas de cortesans rosarios d'esmeraldas e diamantes, bem mais sinistros e lutuosos que rosarios de craneos ao peito de selvagens.
Então prelados astutos, com experiencia catholica, deram-me um conselho subtil captar a benevolencia de Nossa Senhora das Dores com presentes, flôres, brocados e joias, como se quizesse alcançar os favores d'Aspasia: e á maneira d'um banqueiro obeso, que obtem as complacencias d'uma dançarina dando-lhe um Cottage entre arvores eu, por uma suggestão sacerdotal, tentei peitar a dôce Mãi dos Homens, erguendo-lhe uma cathedral toda de marmore branco.
O commendador Lopes de Miranda e o banqueiro Vaz Mendes, ora se approximam dos pés do leito, ora se dirigem aos outros gabinetes, onde uma multidão de individuos esperam com anciedade saber o estado do enfermo. N'este comenos entra o conselheiro Poderosa. Demora-se um minuto olhando para o conde, e, engatilhando um gesto de sofrimento dirige-se para a condessa.
Carlos reparou então na extraordinaria correcção d'aquella belleza que lembrava vagamente os retratos das patricias venezianas, na frescura da sua pelle, na suavidade do olhar escuro e avelludado, na expressão serena e meiga tão em harmonia com a voz de contralto, funda, arrastada, caridosa... Involuntariamente, com um pensamento malicioso, comparou a distincção d'aquella rapariga com a physionomia vulgar do banqueiro, gordo e de testa pequena, beiço superior rapado, maçãs de rosto proemientes, com uns pequenos olhos vivos onde apparecia um lampejo de penetração, aguçada pela faina constante do manejo de capitaes.
O que terá esta creança?! accrescentou a mulher do banqueiro, com verdadeira afflicção. Não sei o que elle tem, Joanna, mas ninguem me tira da cabeça que está doente desde que Lucas lhe bateu, apesar do medico dizer, passados quinze dias, que o considerava completamente restabelecido. Queira Deus que Lucas lhe não tornasse a pôr a mão. Não, filha; por isso fico eu.
Pois, se fôres bom rapaz, hei-de estimar-te e cuidar tanto de ti, como se fôra ella propria. Muito obrigado, minha senhora!... disse o menino; e arrazaram-se-lhe os olhos de lagrimas... lagrimas d'alegria e de agradecimento. O banqueiro e sua mulher levantaram-se da mesa. Deixa-te estar aqui, filho, disse D. Joanna a Angelo; espera que vaes tu agora tambem comer e os teus companheiros.
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