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Atualizado: 11 de junho de 2025
Os olhos com que elle devora as cartas que lentamente vam escorregando por entre os dedos do banqueiro; os olhos que queriam penetrar atravez da carta opaca para anticipar o desfecho da agonia da dùvida, no fim da qual está a salvação ou a morte suicida; devem ter a mesma expressão dos olhos do caçador faminto, que perscruta a floresta em busca da caça que é para elle questão de vida ou morte.
Pelas conversas que ouviu, de D. Lucas e dos seus companheiros, veiu no conhecimento de que os caixeiros do banqueiro tinham licença de saír nos dias santificados e para logo concebeu a esperança de gosar tambem d'esse prazer, libertando-se da tristeza e da oppressão de toda a semana, n'aquelle dia de folga e de liberdade.
E n'uma catadupa de palavras explosia a colera, o odio, a indignação da pobre allucinada. O banqueiro um pouco interdicto e visivelmente contrariado pela inesperada scena, deu ordem a um creado para que a levassem para o quarto, em quanto não era recolhida a uma casa de saude.
O visconde, o commendador e o banqueiro abraçaram gostosamente o seu recommendado. Como bons farejadores reflectiram que a caça era rara de mais para se abandonar por essas mattas de Lisboa, onde o genero tanto escasseia.
E voltando-lhe as costas entrou na sala emquanto o banqueiro pondo a chicara do café sobre o marmore d'um tremó, encolhia os hombros n'um gesto de quem tira de si a responsabilidade d'um suicidio e abanava a cabeça, com o beiço inferior estendido murmurando baixinho:
Voltando da sala, onde a deixou, sentiu no hombro a pezada mão do banqueiro que lhe dizia: Interesso-me muito por V. Ex.ª. Carlos surprehendido pelo prologo exabrupto inclinou levemente a cabeça num gesto de fria polidez.
E até se duas mulheres, bellas, novas e ricas, tentavam arrancal-o do caminho a que era impellido, achava-se na dura necessidade de as repellir quasi brutalmente para não parecer que se alugava aos caprichos da amante, ou vendia o seu nome á filha do banqueiro.
Senhor, disse o creado, manda dizer a senhora que está a mesa na sôpa. O banqueiro riu-se d'esta troca de palavras e encaminhou-se para o primeiro andar.
Sim!... pois eu conheço um banqueiro, que vence todas as difficuldades; mas... aqui entre nós... é preciso untar-lhe as unhas... Ah! maganão!... o banqueiro és tu em carne e osso!... Não sou, João. Acredita que não sou... In verbo sacerdotis! In verbo sacerdotis... N'essas materias melindrosas não escrupulisa a minha consciencia.
Capaz és tu de entrar, sendo janota, no ceu... por uma nesga. Trazes um dogue ao collo... Tens na tia chaperon e banqueiro. Anda estafada a velha e mais a burra. A orthographia comtigo, ao vêr as duas, não quer nada. Quem de môlho as barbas não poria vendo a barba visinha incendiada?! Dás á lingua durante o santo dia, e bates na criada! A coisa mais feliz de quanto existe és tu portanto.
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