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Atualizado: 26 de junho de 2025


Viram? chez lui de sua casa. Incrivel! Balzac, interpretado por um portuguez medianamente versado na sua lingua, quiz dizer: Não ha que esperar d'este homem grandes luzes nem grandes trevas. Mas... a casa do homem! Quando quiz Balzac saber se o sujeito tinha luz ou estava ás escuras em casa? Quem estava em escuridão completa sabemos nós. Adiante.

O estylo vai de vontade para coisas razas. Balzac falla muito em dinheiro; mas dinheiro a milhões: não conheço, nos cincoenta livros que tenho d'elle, um galã n'um entre-acto da sua tragedia a scismar no modo de arranjar uma quantia com que pague ao alfaiate, ou se desembarace das rêdes que um usurario lhe lança, desde a casa do juiz de paz a todas as esquinas, d'onde o assaltam o capital e juro de oitenta por cento.

E aquella, cujo amor me causa alguma pena, Põe o chapeo ao lado, abre o cabello á banda, E com a forte voz cantada com que ordena, Lembra-me, de manhan, quando nas praias anda, Por entre o campo e o mar, catholica, morena, Uma pastora de audaz da religiosa Irlanda. Balzac é meu rival, minha senhora ingleza! Eu quero-a porque odeio as carnações redondas!

Teria sido um philosopho como Littré, um esculptor como Miguel Angelo, um historiador como Mommsen, um critico como Taine, um poeta como Victor Hugo, um pintor como Rubens, um romancista como Balzac, se lhe não tivessem roubado em pequeno as immensas aptidões com que o dotára a Natureza.

Então, n'este ponto do meu sonho galopante, mais rapido que o trem que me levava, mais vertiginoso que o scenario mudavel que me envolvia, eu deixava o mundo da realidade sempre limitado, sempre condicional e sempre estreito, por outro amplissimo, fascinador e deslumbrante. A multidão prestigiosa das figuras de Balzac cercava-me n'uma especie de circulo encantado.

Eça de Queiroz ha na parte descriptiva dois ou tres pormenores que não quereriamos eliminados com quanto isso fosse possivel sem quebra da verdade mas que nos parece poderem ser referidos de um modo não dizemos mais pudico dizemos mais artistico. Ha em todos os grandes romancistas modernos, desde Balzac até o sr.

Quando Balzac o mestre incontestado do romance naturalista moderno gravou na primeira pagina da Comedia Humana: «J'écris

Michelet, por exemplo, trabalha de manhã, tomando café em larga cópia. Balzac escrevia de noite e, como Michelet, ia esvasiando chavenas sem conto d'um café negro, carregado, nauseabundo. Bossuet escrevia n'um quarto frio com a cabeça coberta; de Schiller conta-se que mettia os pés em gelo para ter uma inspiração feliz.

E, em pobres moradas, em torno a lares sem lume, foi decerto tambem lamentado este sceptico de finas letras, que cuidava dos males humanos envolto em cabaias de sêda. Jaz no Père-Lachaise, não longe da sepultura de Balzac, onde no dia dos Mortos elle mandava sempre collocar um ramo d'essas violetas de Parma que tanto amára em vida o creador da Comedia Humana.

Será alguem doente a quem a febre e a insomnia impedem de dormir? Será alguma linda mulher que , com a cabeça repousando no travesseiro, um romance de Balzac ou um poema de Alfredo de Musset? Será uma mulher linda? Fazendo a si mesmo esta pergunta Ronquerolle bateu na fronte como que recordando-se.

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