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Atualizado: 22 de julho de 2025
Meu Doutor, pelo mundo ha muita coisa; quem mais anda, mais sabe; e eu não sou tolo, nem creancinha de honte. ¡Olha o diabo! bem digo eu; a azinhaga aqui poz ponto; caminho... ¡era uma vez! ¡Má raio a parta! ¿que havemos de fazer nestas alturas? Tornarmos para traz. ¿Por este escuro? ¿quer dar cabo das mulas, e estoirar-me? ¡co'um milhão de diabos!!... Pois fiquemos.
Através d'estes pensamentos, que mais lhe enrijavam as passadas sobre chão tão calcado pelos seus o Fidalgo da Torre chegára á esquina do muro da quinta, onde uma ladeirenta e apertada azinhaga a divide do pinheiral e da matta.
Coisa curiosa: esse trabalhador, quando interrogado por um reporter sobre os pormenores que acabamos de registar, affirmou peremptoriamente: 1.º que ás 6 horas e um quarto da manhã a Azinhaga das Freiras estava deserta; 2.º que não ouvira nenhuma detonação durante o espaço de tempo que medeiou entre a sua passagem á primeira vez no local e o encontro do cadaver.
Esperou-o, pois, atraz de um vallado, em azinhaga escura e estreita, ao anoitecer. Escutando o ruido de passadas cheias renovou a escorva, engatilhou a espingarda, metteu-a á cara, e com a tranquillidade, com que poderia desfechar sobre uma lebre, disparou por entre as ramas sobre um vulto, que vinha dobrando a quina do caminho, e que soltando um grito agudo baqueou por terra.
Empregava-se ao tempo na reconstrucção d'um muro proximo e passou no local ás 6 e um quarto da manhã. A essa hora, a azinhaga estava deserta. Foi á arrecadação do material, distante uns quarenta metros, pegou n'uma pá e voltou para o amassadouro da cal, que era mesmo á esquerda. Candido dos Reis já estava estendido no chão e agonizava.
E adiante, sopeando a egoa no refugio d'uma azinhaga, pensava, ainda tremulo: «Quem será o desavergonhado?... E que lhe fiz eu, Santo Deus? que lhe fiz eu?...» Ao mesmo tempo todo o seu ser se desesperava contra aquelle desgraçado mêdo, encolhimento da carne, arrepio da pelle, que sempre, ante um perigo, uma ameaça, um vulto surdindo d'uma sombra, o estonteava, o impellia furiosamente a abalar, a escapar!
Os creados, apezar de conhecerem por experiencia a força herculea do João da Ventosa, benziam-se de que elle tivesse carregado só com aquelle corpo, tão pesado, desde a azinhaga, como lhes disséra. Sentiam os braços derreados só de o trazerem de tão perto!
Tinha o braço direito afastado do corpo e proximo do antebraço uma pistola automatica. No fato: uma bolsa de cabedal com 500 réis em prata, quatro nikeis de 100 réis e uma moeda de cinco réis nova em folha, e uma carteira com uma nota de 5$000 réis e varios papeis... A primeira pessoa que topou na Azinhaga das Freiras com o cadaver do almirante foi o trabalhador João Augusto da Silva.
No piar velado e curto dos passaros ha um recolhimento e consciencia de ninho feliz. Em fila, a boiada volta dos pastos, cançada e farta, e vai ainda beberar ao tanque, onde o gotejar da agua sob a cruz é mais preguiçoso. Toca o sino a Ave-Marias. Em todos os casaes se está murmurando o nome de Nosso Senhor. Um carro retardado, pesado de matto, geme pela sombra da azinhaga.
Como a azinhaga era muito estreita, êle caminhava adiante do cavaleiro, todo curvado, os braços cruzados fortemente sôbre o peito, sem um rumor.
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