Vietnam or Thailand ? Vote for the TOP Country of the Week !
Atualizado: 3 de outubro de 2025
Assistir como outr'ora aos festivaes No grande circo onde o valor impéra; Vêr athletas sanguineos, triunfaes E ouvir os rugidos d'uma féra! Beber o doce vinho de Falerno, Ser cortezã, de novo rir e amar... Dêem-me vida longe d'este Averno, E que m'importa, a mim, o teu logar! PONCIO resoluto, imperioso, deixando caír na meza a mão espalmada: O que uma vez escrevo, escripto fica!
Não he o Julgador, he o processo, E a lei quem nos condemna. Só no Averno os Juizes não recebem Accusação, nem prova de outro humano; Aqui todos confessão suas culpas, Não póde haver engano. Eu vejo as Furias affligindo aos tristes: Huma o fogo chega, outra as serpes move; Todos maldizem sim a sua estrella, Nenhum accusa a Jove.
Entre curioso e medroso já agora não sahiria dali sem vêr o que aquilo era. Acercou-se da eira onde a ronda sinistra era mais febril... Jesus, que coisa horrivel! Olharapos corriam vertiginosamente, que mais pareciam voar, na noite negra, com o seu unico olho flamejante no meio da testa, lanterna magica das profundezas do averno!...
Nas limpas aguas Habita aquelle: Por cima delle Verdejão ramos, Que pomos dão. Debalde a bocca Molhar pertende; De balde estende Faminta mão. Tem outro o peito Despedaçado: Monstro esfaimado Já mais descança De lho roêr. A rôxa carne, Que o abutre come, Não se consome, Torna a crescer. Mas bem que tudo Pavor inspira, Tocando a lyra Desce ao Averno O bom Cantor.
Deixou-os adiantar, seguiu-os, e quando um se debruçava sobre o leito vasio, e o outro, assoprando n'um buzio tirava d'elle sons roucos e medonhos, caiu ás pranchadas sobre o musico do Averno, ao qual o instrumento escapou dos dedos, e que, amedrontado, principiava a revolver-se pela casa, gritando como um simples mortal derreado por uma sova.
"Murchas esp'ranças mais a mais fraquejem, Sentimento mortal, tristeza baça Nos Lusos corações a dor espalhe; Apenas cinza, o que já foi Elmano." Esta do Averno a voz, a lei da Morte, Que ás funeraes Irmans o Monstro intima!
Eu sei, eu sei, Glauceste, Que hum bom Cantor havia, Que os brutos amansava; Que os troncos, e os penedos attrahia. De outro destro Cantor tambem affirma; A sábia Antiguidade, Que as muralhas erguêra De huma grande Cidade. Orfeo as cordas fere; O som delgado, e terno Ao Rei Plutão abranda, E o deixa que penetre o fundo Averno.
Palavra Do Dia
Outros Procurando