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Atualizado: 1 de junho de 2025


Severo Antonio de Farias, Americo Valentim Barbosa e José Antonio de Magalhães foram assim pronunciados pelo chefe de policia: «Considerando que a confissão dos reus, sendo como foi espontanea, sem constrangimento algum, clara, e de harmonia com o mais constante dos autos, prova o delicto nos termos do artigo 94 do codigo do processo criminal, etc.

Em Lisboa a presença de Gastão e a solicitude dos amigos promettiam um anno ou mais de esquecimento dos autos; mas as gazetas, ainda antes de tempo, se mostravam espantadas da demora, e, por conta de seu espanto, lavraram logo alvará de corruptos a todos os juizes, pedindo ás leis, ao governo e ao universo que os esfollassem, como o tyranno de Siracusa fizera a um juiz venal.

Depois de alargar os limites das representações religiosas, compondo varios autos, onde não sómente se acham paraphrases da biblia, mas tambem invenções do poeta, formou o projecto de fazer saír o drama dos objectos religiosos, para o que compôs pequenas peças pastoraes, que denominou eclogas.

Lope de Vega escreveu alguns centenares d'estas peças: mas Calderon tanta vantagem levou aos seus predecessores e contemporaneos, nisto como no mais, que lhe foi concedido um privilegio exclusivo de compor os autos que se haviam de representar na capital, monopolio de que gozou durante trinta e sete annos.

Talento dramatico genial mas inculto, viva encarnação do espirito popular, satyrico e motejador, Gil Vicente arremettia audaciosamente com todos e com tudo, não respeitando sequer as coisas divinas. Seus autos e farças eram um tanto grotescas, por vezes excessivamente livres, algumas extraordinariamente louvaminheiras dos cortezãos. O dialogo não era dos mais apurados nem a acção muito cuidada.

Os autos das barcas, que são como continuação uns dos outros, e formam a trilogia, ou drama em tres quadros, mais antiga da Europa, constituem com Mofina Mendes e Rubena a flôr do theatro de Gil Vicente; porque talvez em nenhuma das scenas que os compõem deixa de patentear-se em subido gráu o genio da comedia.

Colloque-se na minha posição, e diga-me o que faria? Tinha commiseração respondeu Azevedo, e fingiu-se occupado a folhear uns autos. Commiseração com o senhor castellão que manda despejar balas sobre os executores do meu direito! volveu Fernando Olha em que postas eu era talhado se vivesse n'aquellas serras, em que os ladrões fidalgos se acastellam!

Dizem as Côrtes, convocadas pelo Senhor D. João IV., que nellas reside o poder de Julgar a quem a Coroa pertence de direito, todas as vezes, que se suscita duvida entre os Pertendentes: Mas! Lisboa não vio, que o Senhor D. MIGUEL pertendesse a Coroa: vio, que, possuido de huma nunca vista Modestia, recebia as Supplicas, e Autos dos Povos, e não Havia por bem Deliberar-Se.

Ao infante D. Luiz se attribue o auto de D. Duardos, que anda impresso como de Gil Vicente. Antonio Ribeiro Chiado, tão conhecido na côrte de D. João III e de D. Sebastião, pelos seus gracejos e agudezas, e pela propriedade com que remedava a voz e o gesto de todos, nos deixou dois autos assás engraçados, o da Natural Invenção e o de Gonçalo Chambão.

No qual anno, e assi no passado entre os Reis de Castella e de Portugal houve de uma parte e da outra muitas embaixadas, ainda sobre lianças e mudança de casamento d'El-Rei D. Affonso com a Princeza D. Joanna sua sobrinha; porque como El-Rei D. Anrique de Castella soube que o Principe D. João de Portugal era casado com a Princesa D. Lianor, e não podia casar com a Princesa sua filha, e viu que a Infante D. Isabel sua irmã fôra contra seu prazer e auctoridade casada com El-Rei de Cecilia filho d'El-Rei D. João d'Aragão, mandou fazer d'isso autos solenes, em que com quanto pôde, por sua desobediencia a desherdou da herança de Castella.

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