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Perda grande! Não vês quão mal os dias vás passando? ALMENO. Formosos olhos, ande a gente e ande; Que nunca vos ireis dest'alma minha, Por mais qu'o tempo corra, a morte o mande. AGRARIO. Quem poderá cuidar que tão asinha Se perca o curso assi do siso humano, Que corre por direita e justa linha?

Ninguem responde; o mar de longe bate; Move-se brandamente o arvoredo; Leva-lhe o vento a voz, qu'ao vento deita. Ah Fortuna cruel! ah duros Fados! Quão asinha em meu damno vos mudastes! Com os vossos cuidados me cansastes, E agora descansais co'os meus cuidados.

El-rei Dom Pedro, quando isto ouviu, pezou-lhe muito, não quizera que tão asinha partira, e não podendo fazer que se tivesse alli mais, deu-lhe licença que se fosse.

Na margem de hum ribeiro, que fendia Com liquido crystal hum verde prado, O triste pastor Liso debruçado Sôbre o tronco de hum freixo assi dizia: Ah Natercia cruel! quem te desvia Esse cuidado teu do meu cuidado? Se tanto hei de penar desenganado, Enganado de ti viver queria. Que foi de aquella que tu me déste? D'aquelle puro amor que me mostraste? Quem tudo trocar pôde tão asinha?

Nellas revolvo agora erros passados; Que outro fructo não deo a mocidade, A quem vergonha e dor minha alma deve Revolvo mais de toda a mais idade, Desejos vãos, vãos choros, vãos cuidados, Para que leve tudo o tempo leve. Horas breves de meu contentamento, Nunca me pareceo, quando vos tinha, Que vos visse mudadas tão asinha Em tão compridos annos de tormento.

De se tornar tão asinha Sinto tanto entristecer O sentido e alma minha, Que certo que me adivinha Algum novo desprazer. Mas parece este que vem, Se não estou enganada: Se elle he, venha com bem, Pois que com sua tornada Tão transtornada me tem. Amphitrião, Alcmena e Sosea. Com que palavras, Senhora, Poderei engrandecer Tão sublimado prazer, Como he ver chegada a hora, Em que vos pudesse ver?

O tempo, que nos gostos passa asinha, Detem-se neste mal da saudade, Por me dobrar a dor que d'antes tinha. Não desprezes, ó Lilia, huma vontade, Que por te contentar tudo despreza, Tudo julga, sem ti, por pouquidade. Se pretendes amor, ja tens certeza Que não podes ser nunca mais amada Dos que vencidos traz tua belleza.

Que pois tão bom captiveiro Me tẽe presa a liberdade, Eu lhe prometto em verdade Que torne ainda primeiro, Que mo peça a saudade. Aindaque se possa ir Mais asinha do que creio, Como hei d'eu consentir Que se haja de partir Na mesma noite que veio? Forçada he minha tornada, Mas muito cedo virei; Porque desque foi chegada A este porto a Armada, Ainda a não visitei.

94 As graças a Deus dava, e razão tinha, Que não somente a terra lhe mostrava, Que com tanto temor buscando vinha, Por quem tanto trabalho experimentava; Mas via-se livrado tão asinha Da morte, que no mar lhe aparelhava O vento duro, fervido e medonho, Como quem despertou de horrendo sonho.

E vós, filho, não cuideis Que a gloria de vos achar Não he tanto d'estimar, Qu'em qualquer 'stado que esteis, Não folgue de vos levar. Solina, Dionysa e Filodemo. Eis Filodemo vem: Asinha acudio ao leme. Isso he de quem quer bem; Mas não sei se o vio alguem, Porque quem espera teme. Agora me quizera eu Daqui cem mil leguas ver.

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