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Atualizado: 4 de julho de 2025


Somos nós que hemos visto a Fome, a Sede, e os ventos do exilio arrebatar os filhos degredados, as esposas e as mães violadas dos soldados, nossos pobres irmãos rasgados sob o açoute! Somos nós, os fieis, os batalhões da Noute, que contra o ferreo, hostil Destino triumphante, temos o Odio-Amor, feito d'um brilhante. *A Justiça* Agora ergue-te, ó Reu, d'esse sinistro banco!

Na casa dos Almadas, onde D. Luiz fôra creado porque sua mãi casára em segundas nupcias com D. Luiz José de Almada havia um D. Antão, que se apaixonára por Violante, que era sua sobrinha. A menina esquivara-se ás caricias do tio, e deixou-se arrebatar nos braços do primo D. Luiz, quando uma ordem regia o desterrou para Moncorvo, a rogos de D. Antão de Almada.

Em nome d'ella exalça a porque a aviventa, E diz mal da rasão que tenta, em vãos ensaios, Dos ceus arrebatar a luz, de que é sedenta! Mas do alto onde ella está, que causa até desmaios, Temendo que a derrube o fogo da tormenta: Em nome da Rasão lhe pôe um pára raios!... Outubro de 1888.

Luar quer o artista arrebatar emfim, por totalmente o interiorisar em si através dum deboche convulsivo ardentemente anceia mas o temor hesitante o torna, o temor de ser incompreendido, de como simples animal, cheio de cio, ser considerado, emfim, de perder para sempre a alma a que tanto aspira!... Teme a sua fôrça e a sua fraqueza, a sua fôrça que, por uma ilusão cruel, o horror da matéria pode desenrolar perante o artista, erguido acima dela que, assim, desprezivel se mostra, a sua fraqueza que mais não pode elevar o artista, mais, até ao paroxismo da arte que é o paroxismo do deboche e... da dôr!... E o artista admira Luar, não o sente, nas convulsões da sua alma não se quer fundir... Não admiramos o que a nós é estranho, sentindo então, o que não admiramos?...

Todo êsse convulsionismo gigantêsco que sublima Luar, essa ancia invencivel, ardente de, por um deboche estulto, dominar o artista, o modêlo mais não pode suportar e, caindo, então, numa prostração infinda em que toda a sua alma se dissolve, como que um campo noturno se torna duma batalha passada o qual uma luz pálida, sombria de lua vagamente ilumine, a luz vaga que o artista da sua alma toda, então, exála!... Foi o artista a luz vaga do ultimo quadrante quando, num delirio de morte, numa cavalgada inconsciente, nuvens tenebrosas em convulsões a envolvem sem a arrebatar, e agora, sempre sereno, frio, lúgubre, a sua pálida luz derrama na alma do modêlo através duma vaga neblina silenciosa, da névoa melancólica em que a alma de Luar toda se exála, se esvai...!

Mas uma torrente de fôgo Luar novamente abraza e do seu repouso instantâneo, súbito, se erguendo, numa arrancada formidável sôbre o artista se lança, cravando-o de beijos em que lhe quer arrebatar a alma!

Esse ser estranho que ele próprio criou e que na tela genialmente lhe derrama a alma, Luar, cheio d'ancia, conservar quer no seu espirito e transformando-se, então, em ondas de volúpia a sua paixão ardente, a paixão da dôr, como laços infernais as lança ao artista que num turbilhão de fôgo, o fogo da sua paixão, todo arrebatar quer para a sua alma!... Uma luta intima, obscura se gera!

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