Vietnam or Thailand ? Vote for the TOP Country of the Week !
Atualizado: 10 de maio de 2025
Rompia de subito a furia do simoun, agitando tudo! O infindo areal do deserto cavava-se profundamente, açoitado pela mais turbulenta borrasca. Os viandantes, com o peito opprimido, os olhos sangrentos, os labios sêccos e abrazados, mal respiravam.
No gemer da onda indolente, que se espreguiça no areal, e nem assusta o folgar descuidoso d'uma creança, está a voz do oceano, a sua ancia, o porque de suas luctas, o motivo de tantas tempestades, tantos brados, tamanhas convulsões . No que agita o peito do mais humilde e desconhecido dos homens está o segredo de anciedade, do desejo infinito, que commove os universos, o verbo do movimento que arrasta os imperios como os mendigos, as folhas do outomno como os astros do espaço está a palavra do ser, a origem e o fim, Deus!
Suavemente morena, os olhos grandes e tristes eram dum limpido verde d'agua, e como dois lagos purissimos num areal, ao sol; e os cabellos, escapando-se do cairel do manto, punham-lhe na fronte uma frisa de ouro. Mal se lhe adivinhava o collo abotoado.
Não distantes do mar, entre rochedos, brotam as águas que, em seu breve curso, desoladas se internam na aridez, até que de todo as bebe o areal adusto e as confunde perdidas na amargura de ondas salgadas que destroem e queimam. Foi-lhes árduo o caminho. Apenas surgem da terra e viram o dia, encontraram a fragura impenetrável, madrasta avara de mirrados líquenes.
Podia a sorte por-te o berço estreito N'algum palacio e ao pé de regio leito, Em vez d'este areal onde cresceste: Podia abrir-te as flores com que veste As ricas e as felizes n'esse peito: Fazer-te... o que a Fortuna ha sempre feito... Terias sempre a sorte que tiveste! Tinhas de ser assim... Teus olhos fitos, Que não são d'este mundo e onde eu leio Uns mysterios tão tristes e infinitos,
«Eram decorridos já tres dias, não se vira mais o corpo de Branca; o mar queria-o para si, mas eu tinha uma vontade fervente, absoluta, o desespero de tornal-a a vêr linda, roxa, núa, desfigurada. Era o mais que podia soffrer. Ia a maré na vasante, no fim da tarde, as ondas gemiam brandamente no areal deserto, as virações da noite sopravam frias, humidas das bandas do poente.
Nunca vira o mar; e não se fartava de estar sentada na areia, fascinada pela vasta agua azul, muito mansa, cheia de sol; ás vezes no horisonte passava um fumo delgado de paquete; a monotona e gemente cadencia da vaga adormentava-a; e em redor o areal faiscava, a perder de vista, sob o céo azul-ferrete. Como se lembrava bem! Logo pela manhã estava a pé.
O matto deu a lenha para a cosinha; o rio deu a agua; os vasos e os comestiveis, traziam-n-os ellas, e por mustarda e salsas a sua alegria folgasan, a lida, e as cantigas. Nada faltou; nem o arroz doce, de leite recem-mugido. Terminaram com uma dança no areal, por não haver melhor, e debandaram, cada uma atraz do seu gado, quando já lá por cima branquejavam estrellas.
Ao longo do areal iam então seguindo dois sujeitos.
Depois de apalparmos por largo tempo em volta de nós, achámos por fim uma véla e alguns cabos, lançados para uma extremidade do areal fluctuante. Ao menos tinhamos um leito, se não mais macio, ao menos mais enxuto que esse com que já contavamos.
Palavra Do Dia
Outros Procurando