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Atualizado: 14 de setembro de 2025


Ai amiga cruel! que apartamento He este que fazeis da patria terra? Ai! quem do amado ninho vos desterra, Gloria dos olhos, bem do pensamento? His tentar da fortuna o movimento, E dos ventos crueis a dura guerra? Ver brenhas de ondas? feito o mar em serra Levantado de hum vento e de outro vento?

Fica-te embora, e perde a confiança De ver-me nunca mais, como ja viste: Que assi se desengana huma esperança. ALMENO. Oh duro apartamento! oh vida triste! Oh nunca acontecida desventura! Pois como, Nympha? assi te despediste? Tua nunca entendida gentileza, E teus membros assi se transformárão, Negando-se-lhe a propria natureza?

Sendo El-Rei D. Fernando de Lião casado com Dona Urraca, filha del-Rei D. Affonso Anriques como acima dissemos, veio a deixa-la, e apartar-se della por mandado do Papa, por serem parentes mui chegados, e cazarem sem dispensação, mas o modo como este apartamento foi feito, nem o que se fez desta Rainha Dona Urraca não achamos escrito, salvo, que houve della um filho chamado D. Affonso, que depois da morte de seu pai foi Rei de Lião.

Depois, seguiu-se o apartamento dos naturaes afagos e das censuras mesmo doces quando castigam. Tem gosado sempre louvores mercenarios, e extranha que a contrariem seus paes...» Em quanto Gonçalo cogitava n'estas e n'outras razões, Maria das Dôres discorria pelo theor das suas iracundas apostrophes. A filha fugiu de encara'-la, e torcia os alamares do roupão, com simulada impaciencia.

«Desejava tanto este apartamento, porque bem sabia êle que havia de sofrer mal o ver-lhe deixar Cruelcia; porque era da criação d'éla, que lh'o dera para o acompanhar, e nunca outra cousa êle lhe dizia senão que a havia de tomar em matrimonio, porque era de alto sangue, e herdava terras onde êle podia repousar os derradeiros dias da vida, que não deixam tomar armas com honra.

Cada barril, que deve ter seu funil de folha com rallo, recebe o de duas calhas, e estas, o de muitas fôrmas. As calhas assim dispostas, fazem a vista de zigzag vertical. Chegando a fôrma á casa de purgar, he assentada entre viga, e viga, que fique a fenda de duas linhas do seu fundo, no meio do apartamento de duas pollegadas, que tem as taboas do soalho.

Esta mesma molher que nunca fora, De verme mostrou gram contentamento, Mil lagrimas chorando nesta ora, Cuydando neste nosso apartamento, E por tu Almançor vires de fora, Da caça, me meteo neste aposento, E se ella outra conta te ha dado, Innocente sou disso, e mal culpado.

As calhas são mui simples, e podem ser feitas de taboas de seis pollegadas de largura, e duas de grossura, cavado o centro na profundeza de huma pollegada a diminuir para os lados; são firmadas na viga, defronte da abertura de duas pollegadas do apartamento das taboas do soalho, com declivio a acabar na altura de hum barril, que recebe o mel que nellas cahe, e o leva a huma pipa, que o guarda.

m'acompanhará vossa memoria, Se o rio, que se diz do esquecimento, Da minha não borrar tão longa historia, Tão grave mal, tão duro apartamento.

FRONDOSO. Olhos, que vírão tua formosura; Vida, que de ver-te se sostinha; Vontade, qu'em ti'stava transformada; Alma, qu'ess'alma tua em si tinha, Tão unida comsigo, quanto a pura Alma co'o debil corpo está liada; E que agora apartada Te de si com tal apartamento, Qual será seu tormento? Maior he que o que sente O triste corpo em última partida. Perca, quem te perdeo, tambem a vida.

Palavra Do Dia

vanderwelde

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