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Tu partilha não tens na dôce herança dos anjos que voaram! Antro escuro a tua alma será! Nenhuma esp'rança! nenhum extasis puro! Como quando ao romper da rôxa aurora deslisando na valsa doidejante soltas da trança a rosa que descora, de si te apartará n'um instante o louco turbilhão que te enamora. Pallido o rosto, o seio palpitante, ao ceu perguntarás na dôr d'ess'hora se a morte vem distante!

E é então que a Opulencia desce ao antro onde agoniza o miseravel, pondo-lhe na mão ressequida o quanto baste para illudir a fome. Mas porque haverá no mundo esta tremenda desegualdade, se nos altos céus existe uma justiça absoluta, e se existe em baixo uma vulgar noção do que seja a equidade? Que frio cortante, meu Deus!

Sancto Deus! que bruxa que está á porta! que antro dentro!... Cai-me a penna da mão. Acha-se desappontado o leitor com a prosaica sinceridade do A. d'estas viagens. O que devia ser uma estalagem nas nossas eras de litteratura romantica? Suspende-se o exame d'esta grave questão para tractar, em prosa e verso, um mui difficil ponto de economia-politica e de moral social.

O taberneiro abriu a porta para escoar o turbilhão. Elles sahiram de roldão; e, quando entestaram com a treva exterior, quedaram-se cegos como n'um antro de caverna.

Em quanto passam Os dias infantís, as paixões tuas, Homem, qual então és, são debeis todas: Cresceste: ei-las torrente, em cujo dorso Sobrenadam a dor, e o pranto, e o longo Gemido do remorso, a qual lançar-se Vai, com rouco estridor, no antro da morte, onde é tudo horror, silencio, noite.

Era essa a sua resolução inabalavel quando nos separámos... Eu não sahi do paiz, como lhe prometti, e passei uma grande parte d'estes dezeseis annos perdida e obscura pelas terras de provincia, exercendo mysteres humildes, improprios da minha educação... Sujeitei-me a tudo, minha querida... Fui creada de quarto, fui costureira, fui creada de meninos, e confesso que me era menos amargo o pão em casa de meus amos do que n'esse antro maldito onde, por tua commiseração, fui elevada á dignidade de abbadessa!

Obrigado a explicar a causa do crime, deu-a com toda a lealdade sem articular o nome de Thereza Clementina de Albuquerque. Quando o advogado da accusação proferiu aquelle nome, Simão Botelho ergueu-se de golpe, e exclamou: Que vem aqui fazer o nome de uma senhora a este antro de infamia e sangue?

Ora, a desigualdade de cultura intellectual é a agonia lenta da democracia, e a arma mais poderosa da ignobil tyrannia do poder. «Alumiemos o tugurio do proletario, levemos a luz da instrucção até ao antro mais recondito da desgraça. «Que as ondas de luz se diffundam, emittidas pelas ultimas classes sociaes.

A bella lua de maio, tão fagueira para esta cidade querida, assemelhava-se á leôa, que voltando ao antro acha o seu cachorrinho morto. A pobre fera ameiga-o como se fosse vivo, e vendo-o quedo, indifferente, e frio, não o crê, e vae, e volta muitas vezes renovando seus inuteis affagos. Lisboa era um cadaver, e a lua passava e sorria-lhe ainda!

O infante D. Duarte de Bragança morreu, ao cabo de oito annos de prisão, algemado como facinoroso, em um antro destinado aos supremos criminosos. Do mesmo passo que D. João IV pedia dinheiro para se arrostar com as difficuldades da guerra, e conter o exercito hesitante, um insigne historiador, Rebello da Silva, escreve que elle offerecêra 400:000 cruzados pela liberdade do irmão.

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