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Atualizado: 24 de maio de 2025


Os caracteres em cada uma das duas peças, a lingoagem, o stylo, a cortezania, a intenção moral. Conclusões do referido estudo: requisita-se para o sr. Ansúr a commenda do lagarto ou metade da caixa conferida pelo Poder ao sr. Campos. As corridas de cavallos O premio do Jockey-Club e o premio da Academia O progresso em Lisboa durante o ultimo semestre.

Os dramaturgos que precederam Luiz de Campos e Alfredo Ansúr apenas teem colhido da regia liberalidade a graça de haverem possuido collocado em uma avant-scène, durante uma ou duas representações das suas peças, o vosso real perfil, que outros não possuem senão collocado nas moedas de 5$000 réis, coisa miseravel e vil.

Luiz de Campos entende que a duqueza é innocente. Na sua Leonor de Bragança, escripta em verso, o sr. Alfredo Ansúr julga a duqueza culpada. Os fados, que tão propicios foram á obra do festejado sr. Campos, trataram adversamente a obra não menos estimavel do malogrado sr. Ansúr.

Não so dando com o sr. Ansúr a incompatibilidade annexa ao mandato popular, porque não se lhe confere a commenda da nobre ordem ou, quando menos, a sua equivalencia em cofre com pedra preciosa no valor de réis 1:500$000? Grave e inexplicavel injustiça! Se a nossa debil voz póde chegar até ás orelhas da corôa, nós diremos ao augusto soberano: Senhor!

Postas estas considerações, não podemos deixar de perguntar: Porque motivo não caiu do alto da regia munificencia sobre o peito inspirado do sr. Ansúr o pingo da nobre ordem do lagarto, do merito artistico e litterario, pingo suspenso da real goteira sobre as boças poeticas do sr. Luiz de Campos? Não fez o sr. Ansúr um drama de assumpto brigantino como o do seu collega? Não tem o sr.

Luiz de Campos reforça-se com o testemunho dos documentos que manuseou: A historia genealogica, As Decadas de Couto e de Barros, a Chronica de D. Manuel por Damião de Goes e o Auto de inquirição e devassa existente na Torre do Tombo. O sr. Alfredo Ansúr fortifica-se exactamente com os mesmos documentos por elle compulsados.

Seria um bello melhoramento na obra do sr. Ansúr que s. ex.ª a completasse com um breve epilogo, em que D. Jayme fosse visto amarrado pelo grilhão da penitencia a uma bacia, e ciliciado no vivo das suas carnes ultrajadas e viuvas pelo contacto expurgante de um sabão.

Por esta porta. Vamos. Sendo tanto a Leonor de Bragança do sr. Luiz de Campos como a Leonor de Bragança do sr. Alfredo Ansúr peças offerecidas pelos seus auctores a sua magestade el-rei o sr. D. Luiz I, é claro que ellas devem ser consideradas pela critica não como livres producções litterarias mas como especiaes mimos dedicados á familia de Bragança.

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