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Atualizado: 23 de julho de 2025
E aquelle córte final, côr de sangue, passado á pressa por um escripturario que recolhia contente á sua morada, a comer o seu anho, commoveu-me mais que a melancolia dos Livros Santos. Sebes de cactos em flôr bordavam a estrada; e para além eram verdes outeiros onde os muros baixos de pedra solta, vestidos de rosas bravas, delimitavam os hortos. Tudo alli resplandecia, festivo e pacifico.
Todos levavam dádivas campestres: este um anho, de vello fino, a boca rescendendo a leite; outro um casal de rolas; esse, um favo de mel, aquelle uma lan sedosa e, cada qual, offertando o seu presente, pedia, em oração intima, a graça do Menino Deus. Maria olhava receiosa aquelles homens rudes que cercavam seu Filho.
A lareira flameja: e alumia a face de nosso Pai, que o esfôrço da Vida embelezou, onde já os beiços se adelgaçaram, e a testa se encheu com o lento pensar, e os olhos sossegaram num brilho mais certo. O anho, espetado num pau, assa e pinga nas brasas. No chão pousam cascas de côco, cheias de clara água da fonte. Uma pele de urso tornou macio o leito de fetos.
Tambem eu! Destapamos o cesto de D. Esteban d'onde surdiu um bodo grandioso, de presunto, anho, perdizes, outras viandas frias que o ouro de duas nobres garrafas d'Amontillado, além de duas garrafas de Rioja, aqueciam com um calor de sol Andaluz. Durante o presunto, Jacintho lamentou contrictamente o seu erro. Ter deixado Tormes, um solar historico, assim abandonado e vasio!
A casa era dirigida por um velho de Siloeh e tinha, fama pelo seu anho tenro e pelo seu vinho puro. Lá achariam pousada e, como ficava longe e não recebia mulheres, não seriam incommodados pelos legionarios que, á menor agitação, invadiam as casas brutalmente levando tudo a conto de lança.
E Gonçalo, desde estudante, amára sempre aquelle Hercules bonacheirão, que o seduzia pela prodigiosa força, a incomparavel potencia em beber todo um pipo e em comer todo um anho, e sobretudo pela independencia, uma suprema independencia, que, apoiada ao bengalão terrifico e com as suas oito moedas dentro da algibeira, nada temia e nada desejava nem da Terra nem do Céo.
Mas o soberbo Rabbi proseguiu, mais indifferente á ira de Poncius do que ao balar d'um anho que arrastasse ás aras: Que faria o procurador de Cesar em Alexandria se um visionario descesse de Bubastes proclamando-se rei do Egypto? O que tu não queres fazer n'esta terra barbara da Asia! Teu amo dá-te a guardar uma vinha, e tu deixas que entrem n'ella e que a vindimem?
Os velhos mostravam com o dedo os terraços do Templo, as ruas antigas, os sacros lugares da historia de Israel: «alli é a porta d'Ephrain, acolá era a torre das Fornalhas; aquellas pedras brancas, além, são do tumulo de Rachel...» E os que escutavam em redor, apinhados, batiam as mãos, gritavam: «Bemdita sejas, Sião!» Outros, estonteados, com o cinto desapertado, corriam tropeçando nas cordas das tendas, nos gigos de fruta, a trocar a moeda romana, a comprar o anho da offerta.
Breves faz o Senhor as noites macias do mez de Nizam, quando se come em Jerusalem o anho branco de Paschoa: e bem cedo o céo se vestiu d'alvo do lado do paiz de Moab. Despertei. Já os gados balavam nos cerros. O ar fresco cheirava a rosmaninho.
Ao fundo dessa encosta, onde parara, resplandecem vastas campinas (se as Tradições não exageram) com desordenada e sombria abundância. Lentamente, através, um rio corre, semeado de ilhas, ensopando, em fecundos e espraiados remansos, as verduras onde já talvez cresce a lentilha e se alastra o arrozal. Rochas de mármore rosado rebrilham com um rubor quente. De entre bosques de algodoeiros, brancos como crespa espuma, sobem outeiros cobertos de magnólias, dum esplendor ainda mais branco. Alêm a neve coroa uma serra com um radiante nimbo de santidade, e escorre, por entre os flancos despedaçados, em finas franjas que refulgem. Outros montes dardejam mudas labaredas. Da borda de rígidas escarpas, pendem perdidamente, sôbre profundidades, palmeirais desgrenhados. Pelas lagôas a bruma arrasta a luminosa moleza das suas rendas. E o mar, nos confins do mundo, faiscando, tudo encerra, como um aro de oiro. Neste fecundo espaço toda a Criação se espaneja, com a fôrça, a graça, a braveza vivaz duma mocidade de cinco dias, ainda quente das mãos do seu Criador. Profusos rebanhos de auroques, de pelagem ruiva, pastam, majestosamente, enterrados nas ervas tam altas que nelas desaparece a ovelha e o seu anho. Temerosos e barbudos urus, brigando contra gigantescos veados-elefas, entrechocam cornos e galhos com o sêco fragor de robles que o vento racha. Um bando de girafas rodeia uma mimosa a que vai trincando, delicadamente, nos trémulos cimos, as folhinhas mais tenras. À sombra dos tamarindos, repousam disformes rinocerontes, sob o vôo apressado de pássaros que lhes catam serviçalmente a vermina. Cada arremêsso de tigre causa uma debandada furiosa de ancas, e chifres, e clinas, onde, mais certo e mais leve, se arqueia o pulo grácil dos antílopes. Uma rija palmeira verga toda ao pêso da jibóia que nela se enrosca. Entre duas penedias, por vezes, aparece, numa profusão de juba, a face magnífica de um leão que, serenamente, olha o sol, a imensidade radiante. No remoto azul, enormes condores dormem imóveis, de asas abertas, entre o sulco níveo e róseo das garças e dos flamingos. E em frente
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