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Atualizado: 24 de junho de 2025
Barbudos, tostados pelo sol da Syria, marchavam solidamente, em cadencia, com um passo bovino, fazendo resoar sobre as lages as sandalias ferradas: todos traziam ás costas os escudos envoltos em saccos de lona: e cada um erguia ao hombro uma alta forquilha, d'onde pendiam trouxas encordelada, pratos de bronze, ferramentas e cachos de tamaras.
Os escudeiros, colhidos, empurrados a pontoada de chuço para a boca d'uma barroca, sem resgate ou mercê, como alcateia immunda de roubadores de gado, acabaram, decepados a macheta pelos barbudos estafeiros leonezes. Todo o valle cheirava a sangue como um pateo de magarefes.
N'um amplo estrado, afofado em divan, com tapetes da Caramania e velhas almofadas de sêda, reclinavam-se tres turcos, barbudos e graves, fumando longos cachimbos de cerejeira. Tinham dependurado na parede as suas armas. O chão estava negro dos seus escarros. E, diante, um servo em farrapos esperava, com uma taça fumegante de café, na palma de cada mão.
Vêr como eram os seus cabellos, que pregas fazia a sua tunica, e o que acontecia na terra quando os seus labios se abriam!... Para além d'esses eirados onde as mulheres atiravam grão ás pombas; n'uma d'essas ruas d'onde me chegava claro e cantado o pregão dos vendedores de pães azymos ia passando talvez n'esse temeroso instante, entre barbudos, graves soldados romanos, Jesus, meu Salvador, com uma corda amarrada nas mãos.
Cantái-me as melopeias contristádas Das cândidas mulheres bibliáis, Quando iam, ao clarão das alvorádas, Prá ceifa dos trigáis... Falái-me dessa Virgem toda luz, Da mística alegria dessa Mãe, Quando em seus braços recebêu Jesus Na Lápa de Belém... Falái-me dos grosseiros sacerdótes, Dos magros e barbudos Farisêus, E desse esgrouviádo Escariotes, Que ousôu traír um Deus!
Ao fundo dessa encosta, onde parara, resplandecem vastas campinas (se as Tradições não exageram) com desordenada e sombria abundância. Lentamente, através, um rio corre, semeado de ilhas, ensopando, em fecundos e espraiados remansos, as verduras onde já talvez cresce a lentilha e se alastra o arrozal. Rochas de mármore rosado rebrilham com um rubor quente. De entre bosques de algodoeiros, brancos como crespa espuma, sobem outeiros cobertos de magnólias, dum esplendor ainda mais branco. Alêm a neve coroa uma serra com um radiante nimbo de santidade, e escorre, por entre os flancos despedaçados, em finas franjas que refulgem. Outros montes dardejam mudas labaredas. Da borda de rígidas escarpas, pendem perdidamente, sôbre profundidades, palmeirais desgrenhados. Pelas lagôas a bruma arrasta a luminosa moleza das suas rendas. E o mar, nos confins do mundo, faiscando, tudo encerra, como um aro de oiro. Neste fecundo espaço toda a Criação se espaneja, com a fôrça, a graça, a braveza vivaz duma mocidade de cinco dias, ainda quente das mãos do seu Criador. Profusos rebanhos de auroques, de pelagem ruiva, pastam, majestosamente, enterrados nas ervas tam altas que nelas desaparece a ovelha e o seu anho. Temerosos e barbudos urus, brigando contra gigantescos veados-elefas, entrechocam cornos e galhos com o sêco fragor de robles que o vento racha. Um bando de girafas rodeia uma mimosa a que vai trincando, delicadamente, nos trémulos cimos, as folhinhas mais tenras. À sombra dos tamarindos, repousam disformes rinocerontes, sob o vôo apressado de pássaros que lhes catam serviçalmente a vermina. Cada arremêsso de tigre causa uma debandada furiosa de ancas, e chifres, e clinas, onde, mais certo e mais leve, se arqueia o pulo grácil dos antílopes. Uma rija palmeira verga toda ao pêso da jibóia que nela se enrosca. Entre duas penedias, por vezes, aparece, numa profusão de juba, a face magnífica de um leão que, serenamente, olha o sol, a imensidade radiante. No remoto azul, enormes condores dormem imóveis, de asas abertas, entre o sulco níveo e róseo das garças e dos flamingos. E em frente
Por que osso da espinha dorsal começa a Resurreição?» O philosophico Topsius ria, disfarçado n'uma préga da capa: mas eu tremia quando os doutores, escaveirados e barbudos, se ameaçavam, gritavam racca! racca! mergulhando a mão no seio da tunica á procura d'um ferro escondido.
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