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Atualizado: 6 de junho de 2025
O gaz parece côr de sangue; como todo o mundo, para combater esta nevoa gelante e mortal, bebe forte e bebe seguido, ha nas ruas um vago vapor de alcool, que passa nos halitos: isto excita, irrita, impelle a turba ao vicio.
Alberto embriagava-se frequentemente; o alcool era o seu amigo, a sua consolação, depois das noutes caliginosas do jogo, em que o azar o perseguia, com uma tenacidade medonha. Embrutecia-se horrivelmente, a policia tomara-o já como incorrigivel, houvera mesmo umas pequenas historias pouco dignas, que o tinham compromettido com o codigo penal. Resolveu ir com a Annita para Lisboa.
Edgard Pöe, Alfred de Musset e Baudelaire, envenenados pelo alcool, são hostias immoladas a um meio social responsavel são retortas de crystal feitas pedaços pela paixão. O Sena cospe ás margens, cada mez, dezenas de suicidas que apenas tem vinte e quatro horas de nojosa exposição na Morgue. São os cacos da retorta de barro dissolvidos em lama.
Nenhum outro sonho te é possivel: só o alcool te dá ainda illusões, e as conversas desesperadas, monologos, gritos, como os teus eguaes, todos os que tombaram do sonho para a terra, agarrados a farrapos d'esse passado radioso, que ainda os illumina, como a mendigos que envolvessem a sua nudez em pedaços arrancados ao poente.
LAUSO accordando: Novamente começa a tempestade? FÁBIO, erguendo-se logo; voz de homem dado ao alcool e praguento: Foi aquelle patife do Vulcano, Que lhe enviou fornecimento novo. LAUSO erguendo-se: Pois ainda troveja? Muito ao longe. O peior é que Phébo, com certeza, Não vem tão cedo. Os galos já cantaram Das bandas do Levante, amigo Fábio. Olha! alguem se dirige para aqui.
Se o vegetarismo é o primeiro passo, na opinião de Tolstoi, para a disciplina da nossa vontade na obediência religiosa, é simultaneamente a primeira regra para nos salvar da decadência do corpo e do espírito nêsse embrutecimento do álcool como Tardieu lhe chamou, resumindo em uma só palavra as consequências de tal processo de envenenamento dos homens e das raças.
Voltámos os cantis para baixo, chupámos-lhes os gargalos. Mais sêccos que ossos! O capitão John, que guardára a garrafa de cognac, sacou-a da mochila, consultou-nos com um sedento olhar. Mas o barão arrancou-lh'a das mãos. Beber alcool, n'aquelle estado?... Era a morte.
Assim tu serás no teu jornal. E, em torno de ti, os que o compram e o adoptam lentamente e moralmente se fazem á tua imagem. Todo o jornal distilla intolerancia, como um alambique distilla alcool, e cada manhã a multidão se envenena aos goles com esse veneno capcioso.
A cabeça de Victor Hugo foi submersa em álcool n'uma vasilha negra. E Damião Ravasco, entregue aos cuidados de Chistovão Tavares e d'um cirurgião, soffria a dolorosa anatomia da extracção do olho direito e esquirolas da orbita correspondente. Ai! elle não poderia mais vêr a cabeça de Victor Hugo José Alves senão com um olho!
E lá ia a chorar muito baixinho. Com as noites de álcool e vadiagem, numa exaltação agudíssima e imbecil, a loucura do Veiga emparedou-o. Não podia dormir o meu fantoche.
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