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Entretanto, meu amigo, pois que a raça dos Maniques ainda referve nas retortas depurantes, aceite o meu conselho: Antes de entrar na platéa, ao camarote das authoridades, e pergunte-lhes: Com quaes dos quatros pés manifestam v. exc.^as, esta noite, a sua opinião lyrica? E governe-se, consoante a resposta.

O germanismo e as suas glórias teriam sido apenas questão de laboratorios, retortas, lentes, microscopios, raizes quadradas e taboas de logaritmos. «Sciencia, muita sciencia, sempre sciencia. Estava o elixir da vida, a fortuna das nações e a felicidade dos homens.

Quando tivesse levado a cabo esta empreza, então poderia fazer alguma cousa com plena consciencia. E a pequena sala de Villalva encheu se de estantes de livros, de retortas e de apparelhos estranhos que a rude gente da aldeia olhava com curiosidade e desconfiança.

Ao principio, teve um deslumbramento sem par. Aquella admiravel actividade das populações operosas, congregadas á voz do capital omnipotente em torno ás fornalhas, ás bigornas, ás machinas, ás retortas, aquella actividade unica chegou a fazer-lhe vertigens de enthusiasmo.

Como Raymundo Lullio, entre as drogas e retortas do seu laboratório se extenuava a buscar o principio da vida, os corpos simples ou elementares da materia para obter o segredo da existencia physica e organica: assim o infante procurava desvendar os segredos das ilhas e dos continentes, dos golphos e enseadas, velados pelo manto azul-negro do Mar Tenebroso.

Mas que tristeza immensa!... Como eu amaldiçoava, n'aquella hora, estas invenções da epocha, estes engenhos surprehendentes, monstruosos, que vem zombar da vida, e assassinar arte, enlevos fugaces que passam, reminiscencias, saudades, tudo o que é doce ao espirito... porque, affirmo-o tanto quanto as palavras me podem traduzir o pensamento, porque, no fim de contas, ficou-me uma desconsoladora noção de desprestigio da existencia, e de troça ás leis do mundo, á lei da successão dos factos no tempo; e vi em pensamento um bando de velhinhos alchimistas largarem as retortas, por um momento, e virem bradar á creação, fitando o ceu ás gargalhadas: «não tenhas imposturas, sabemos tanto, fazemos tanto como tu!...» não bastava a photographia, esta artimanha irreverente, que vae implicar com os ausentes, com os defuntos, com o mundo distante, dando-nos em troca da sentida recordação, que guardavamos, o phantasma, em contornos, do que fugiu dos nossos olhos.

E abrindo um armario mysterioso, cheio de retortas, alambiques, garrafas e garrafões, o dono do estabelecimento demorar-se-ia um instante operando chimicamente. Passada meia hora, quando muito, apresentaria uma garrafa de champagne, feito talvez de petroleo, talvez de azeite, talvez de vinagre: composição sua.

Veio depois a Egreja e repetiu aos crentes De toda a humanidade: «Maldito seja sempre o que enterrar os dentes Nos fructos da Verdade!» A Egreja permittia esse vedado pomo Sòmente aos sacerdotes. Da arvore do mal fugia o mundo, como Os lobos dos archotes. Se o sabio que buscava o oiro nas retortas Ia como um ladrão Roubar timidamente, á noite, ás horas mortas Algum fructo do chão,

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