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Atualizado: 29 de julho de 2025
Foi; mas poucos dias permaneceu na soledade agra de uma serrania onde o desejo de morrer o debruçava sobre os despenhadeiros, implorando á sua desgraça a coragem do suicidio. A coragem! Porque não hei de, acostado a moralistas de grande tomo, chamar-lhe antes cobardia?
Comprou o fidalgo da Travanca a pavorosa noticia, e esteve largo tempo a soletral-a, sentado á porta da egreja do Loreto. Terminada a leitura, o velho disse entre si: Isto é má terra! Tomara-me eu d'aqui para fóra!... Os netos matam os avôs!... Chamou um gallego, que o guiou ao palacio das côrtes. Perguntou ao porteiro se estava lá dentro o deputado Calisto Eloy, morgado da Agra de Freimas.
Começámos então a sentir por cima das cabeças os passos apressados dos marinheiros, e um som estranho, como de mar quebrando ao longe em agra penedia. Este som, semelhante ao disparar de artilharia por sotavento, approximava-se gradualmente. D'ahi a pouco ouvimos correr rapidamente a amarra pelos escovens. Era incrivel que tivessemos chegado tão depressa ao termo da nossa viagem.
O auditorio já vacillava em decidir qual dos dois era mais talhado para ir fallar ao rei a Lisboa, se Calisto, se o mestre escola. *O demonio parlamentar descobre o anjo* Fermentou na mente dos principaes lavradores e parochos das freguezias do circulo eleitoral a idéa de levar ao parlamento o morgado da Agra de Freimas.
E essas memorias tristes Minha alma laceraram; E a senda da existencia Bem agra me tornaram: Porém nem sempre ferreo Foi meu destino escuro; Sulcou de luz um raio As trévas do futuro: Do meu paiz querido A praia ainda beijei; E o velho castanheiro No valle ainda abracei! Nesta alma regelada Surgiu ainda o goso; E um sonho lhe sorriu Fugaz, mas amoroso.
Ajuntava que, na volta para Portugal, ia requerer divorcio, e separação dos casaes, se a esse tempo Theodora se não houvesse recolhido á sua casa de Travanca, sem tocar no minimo dos valores pertencentes ao casal da Agra de Freimas.
Perguntou o mestre-escola affoitamente á sentinella do paço se o representante nacional, morgado da Agra estava em palacio. A sentinella mandou-o entrar, e que perguntasse ao commandante da guarda. O commandante mandou-o a um fidalgo que vinha descendo, e o fidalgo interrogado mandou-o á fava. Com o quê, Braz Lobato saiu á rua, e perguntou a um aguadeiro se alli não morava o rei.
Tornando ao ponto, queria eu dizer, que o morgado da Agra de Freimas não fallaria d'aquelle modo, nem tão do intimo da alma apaixonada, se tivesse experiencia dos usos da boa sociedade. Os bons usos ordenam que o homem se declare á mulher que ama, depois que as impressões repetidas de vêl-a e ouvil-a bajam desfalcado o vigor do sentimento.
D'ahi a pouco, o morgado da Agra, buscando azo de estar apartado com Catharina a um canto da sala, e praticando sobre livros perigosos, rompeu elle n'esta pergunta: A sr.^a D. Catharina já leu Homero?
O presidente: Fica reservada para amanhã a palavra ao sr. dr. Liborio de Meirelles, e está fechada a sessão. O dr. Liborio de Meirelles era o deputado portuense, que pedira a palavra, durante o discurso de Calisto Eloy. Que sairá d'aquelle arganaz? perguntou o morgado de Agra ao abbade de Estevães. Dizem que é moço de muita sabedoria, e que já escreveu livros.
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