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Atualizado: 25 de julho de 2025


Era horrível!... Mas a idéa implacavelmente apoderára-se d'ella como um braço muito forte que a suffocava e lhe dava uma agonia deliciosa. E então o antigo amor, que o despeito e a necessidade tinham recalcado no fundo dasua alma, rompeu, inundou-a: murmurou repetidamente, com paixão, torcendo as mãos, o nome d'Amaro: desejou avidamente os seus beijos oh! adorava-o!

As oito libras tinham sido para o Adelino comprar fato de verão; e ainda sobrára para irem á feira de Belem, em tipoia descoberta, e de guitarra... A Adelia adorava-o com pieguice e com furor: cortava-lhe os callos; e os suspiros da sua impaciencia, quando elle tardava, lembravam o bramar das cervas, nos mattos quentes, em maio!... Duvidava eu? Queria uma evidencia?

Theophilo amava S. Paulo, adorava-o, estudava-o dia e noite, parecia viver d'aquelle converso que ia de cidade em cidade, á custa de um officio mecanico, espalhando a boa nova aos homens. Nem tinha sómente esse modelo, tinha mais dous: Hildebrando e Loyola. D'aqui podeis concluir que nasceu com a fibra da peleja e do apostolado.

Queria então rezar; folheava o livro, mas vinha-lhe á idéa o que o Libaninho n'essa manhã dissera: «o senhor parocho tinha uma pellesinha tão branca como um archanjo...» Devia-a ter decerto muito delicada, muito tenra... Um desejo intenso queimava-a: imaginava que era uma tentadora visitação do demonio, e para a repellir arregalava os olhos para o sacrario e para o throno que o padre Amaro, cercado dos diaconos, incensava em semi-circulos significando a Eternidade dos Louvores, emquanto o côro berrava o Offertorio... Depois elle mesmo, de , no segundo degrau do altar, de mãos postas, foi incensado; o Pimenta vesgo fazia ranger galhardamente as correntes de prata do thurifero; um perfume d'incenso derramava-se, como uma annunciação celeste; ennevoava-se o sacrario sob os rolos alvos de fumo; e o parocho apparecia a Amelia transfigurado, quasi divinisado!... Oh, adorava-o então!

Contava-se que, emquanto na forca e nas fogueiras de 1817 estrebuchavam os amigos da liberdade, entre os quaes avultava a nobre e alta figura de Gomes Freire, elle tomara com a consciencia o compromisso de realizar o sonho das victimas ou de as seguir no patibulo. Lisboa adorava-o.

Respondeu-me com agitação de um modo brusco: O mar?!... Não posso suportá-lo, odeio-o, porque foi êle que perdeu os meus... Compreendo-lhe a beleza, que é divina, mas não o posso ver, atterra-me, detesto-o... Ainda hesitou. Depois, sem interrupção, vivendo as frases: Meu pai, que era um homem do povo, viveu doze anos com êle e adorava-o. Era piloto. Viajava p'rò Norte quási sempre.

Na parcimonia, no desprendimento do luxo, e até mesmo no poder de intelligencia, fazia lembrar o avô materno, tendo pelos livros a soffrega cubiça que o outro tinha pelo dinheiro. Talvez por isso, por lhe recordar o pae, senão mesmo pela propria contradicção de caracteres, a mãe adorava-o; por elle consentia em fazer qualquer sacrificio dos amores do padre.

O sr. Carvalho atalhou jovialmente: Com a differença de que não sei tocar guitarra, nem cantar o Fado. Camillo brincava comigo; mas era meu amigo a valer, e eu adorava-o.

Ruy n'esse tempo era um despota, obrigava-a a saltar muros, a pendurar-se de cordas, a fazer de cavallo. E batia-lhe. Em compensação Luiza adorava-o com um amor de cadella agradecida. Do fundo da sua humildade, nascia-lhe um deslumbramento inexplicavel, uma curiosidade, uma cegueira de Ruy.

Parecia ter os olhos fechados para, concentrado, reforçar por um momento a visão, que depois se tornava mais aguda e perspicaz. Os seus olhos faziam lembrar os de D. João I: raça de escol, que vinha apurada de longe. Julio foi sempre o braço direito do pai, a sua luneta, o seu bordão, o seu alter ego. O pai adorava-o; elle adorava o pai.

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