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Atualizado: 22 de junho de 2025
E se de lá não houver ninguem? O bésteiro, como unica resposta, voltou as costas, encolhendo os hombros; João Bispo, depois de curta reflexão, tomando a mão do seu companheiro, exclamou: Vámos ao açude! O desbaste do arvoredo continuou com affinco, e uma hora passada, havia uma soffrivel clareira aberta, onde tinham já penetrado alguns homens d'armas.
Em noites assim de temporal, quando o rio engrossado pela cheia, ceifa os pinheiros mais taludos como eu ceifaria uma espiga de trigo no tempo da monda, não é cá o rapaz que se atreve a passar ao pé do Açude, sem se benzer quatro vezes, e sem fechar os olhos para não vêr a melancolica D. Branca.
Fernando Vasques e João Bispo tinham passado o açude e approximado, fazendo um rodeio, do acastellado mosteiro, pelo lado do norte, lado desguarnecido, e bastante custára ao namorado da filha do velho Humeia a suster o seu companheiro, que na effervescencia do seu amor, cheio de enthusiasmo, imbuido de mais na leitura dos livros de cavallerias, para conquistar renome se dispunha a commetter temeridades, que serviriam apenas para alarmar os castelhanos e arriscar a vida.
E, vendo-se deixada Daquelle por quem tantos ja deixára, Se foi, desesperada, Precipitar da infame rocha chara: Que o mal de mal querida Sabe que vida lhe he perder a vida. Tomae-me, bravos mares; Vós me tomae, pois outrem me deixou. Disse: e dos altos ares Pendendo, com furor s'arremessou. Acude tu, suave, Acude, poderosa e divina ave.
Espera, João, eu sei um sitio onde se póde passar melhor do que ahi. Sabes? Além, abaixo daquelle casal que está a alvejar, pelo açude. Bom discorrimento teve o cachopo! exclamou o bésteiro, com um sorriso de escarneo. Vão lá passar pelo açude!
Realça na levada alvas espumas; redobra no açude o seu cantar; banha em cristal a rama dos carvalhos; a veiga reverdece; e o pinheiral, que
Era capaz de seguir o phantasma do Açude até ao seu esconderijo infernal. O phantasma do Açude! O que é isso, o que é isso, ó sr. João? perguntou José Augusto com a maior curiosidade. Historias da vida, meu fidalgo, retrocou o sr. Manuel dos Reis, é este diabo do João Moedor que não sabe fazer outra coisa senão contar contos da carochinha. Bom estavas tu, meu rapaz, para mestre-lagareiro!
Que fez Raymundo? O que aconteceu a Zoraida? Quero saber quem é por fim de contas o phantasma do Açude. «Raymundo, meu fidalgo, não via senão Zoraida n'este mundo. Um capricho d'ella valia mais do que um mandado de Deus.
Todos se chegaram mais para o pé do lume, e olharam uns para os outros benzendo-se silenciosamente ao passo que lá fóra gemia o vento com voz soturna na porta carunchosa do lagar. «N'essa mesma noite Raymundo e Zoraida atravessavam a cavallo o pinheiral que termina no Açude.
Tem v. s.^a muita rasão, meu fidalgo, retrocou o João Moedor com modos de triumpho, e com perdão de vocemecê, sôr Manuel dos Reis, sempre lhe direi que a historia do phantasma do Açude não é conto da carochinha.
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