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Atualizado: 6 de junho de 2025
«Chama-se imaginação sensível», diz o distinto observador, «o acto pelo qual nós nos representamos um objecto ausente, e esta representação, como tem sido há bastante tempo notada, não é, principalmente se considerarmos só certas classes de imagens, senão uma cópia enfraquecida de uma sensação. Por exemplo, se eu trato de me representar um momento, um quadro, uma estátua, qualquer coisa que imagino, se as minhas recordações são bastante nítidas, é uma espécie de cópia enfraquecida da sensação que eu terei, se vi realmente o monumento, o quadro ou a estátua. A imaginação, tomada até no sentido restrito que lhe damos aqui, varia muito de uma pessoa para outra, quer em intensidade, quer em qualidade. Por um lado, certas pessoas têm as imagens, as representações muito mais enfraquecidas, mais vivas, mais concretas; em uma palavra, as suas imagens aproximam-se muito da sensação; outras, pelo contrário, são inclinadas para as ideias abstractas e têm necessidade de um esforço para se representarem as sensações de uma maneira um pouco nítidas. Tem-se reparado que a visão mental, nitidíssima em geral nas crianças e nas mulheres, torna-se muito fraca e por vezes desaparece nas pessoas preocupadas sobretudo de ideias abstractas, ou habituadas a não exercer a sua imaginação visual. Eis uma pequena experiência indicada por Wundt, que, mostrando as analogias entre a imagem e a sensação, parece pôr em relevo também as diferenças individuais com relação
Descobriu elle que ha dois principios no mundo: o espiritualista, que marcha sem attender á parte material e terrena d'esta vida, com os olhos fittos em suas grandes e abstractas theorias, hirto, sêcco, duro, inflexivel, e que póde bem personalizar-se, symbolizar-se pelo famoso mytho do cavalleiro da Mancha, D. Quixote; o materialista, que, sem fazer caso nem cabedal d'essas theorias, em que não crè, e cujas impossiveis applicações declara todas utopias, póde bem representar-se pela rotunda e anafada presença do nosso amigo velho, Sancho Pança.
Disseram philosophos e moralistas, uns, grandes santos como S. Paulo, e outros, grandes atheus como Voltaire, que a mulher é um ser exuberante de sensibilidade, e apoucado de raciocinio. D'ahi vem o denegarem-lhes accesso ás sciencias abstractas, ás politicas, aos parlamentos, ao magisterio, ás regiões intellectivas do machinismo social, e mandarem-nas cuidar dos filhos, e fiar na roca.
A vastidão do mar, o horizonte amplissimo, que se descobre do alto das montanhas, o fragor da cataracta, que se despenha no valle, subjugam e obrigam a meditar até os menos propensos a contemplações abstractas.
Esse papel é-lhe imposto fatalmente pela nova orientação mental da sociedade. A arte moderna não póde já hoje basear-se em risonhas conjecturas abstractas, tem de assentar, para que nos interesse e para que tenha a importancia de um agente da civilisação, em factos de caracter scientifico, isto é: em factos que sejam a funcção de leis sociologicas.
Um homem de sciencia, por encyclopedico que seja, se não tiver ao mesmo tempo reflectido muito e profundamente sobre as questões puramente racionaes, que a sciencia suscita e não póde por si resolver, reflectido sobre as ideas abstractas, que são, umas, postulados para as differentes sciencias, outras, principios ordenadores d'uma explicação geral das cousas, um tal homem de sciencia, apesar do seu encyclopedismo, não poderá nunca aspirar ao titulo de philosopho.
Era-lhes analoga a feição moral; egualmente possessos d'um identico, insaciavel desejo de saber, de vêr tudo, de conhecer tudo, de alterar tudo, de remecher em tudo, o modo moralista, peculiar da sua funcção de reformadores, a um e a outro, os dispunha a desdenhar dos problemas concretos da vida progressiva dos povos, a pôr todo o empenho nos remodelamentos das concepções abstractas que regulam a existencia moral das nações.
Descobriu elle que ha dois principios no mundo: o espiritualista, que marcha sem attender á parte material e terrena d'esta vida, com os olhos fittos em suas grandes e abstractas theorias, hirto, sêcco, duro, inflexivel, e que póde bem personalizar-se, symbolizar-se pelo famoso mytho do cavalleiro da Mancha, D. Quixote; o materialista, que, sem fazer caso nem cabedal d'essas theorias, em que não crè, e cujas impossiveis applicações declara todas utopias, póde bem representar-se pela rotunda e anafada presença do nosso amigo velho, Sancho Pança.
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