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E ja que a lingua nisto fica pronta, Consenti que a minha Ecloga se conte, Em quanto Apollo as vossas cousas conta. No cume do Parnaso, duro monte, De sylvestre arvoredo rodeado, Nasce huma crystallina e clara fonte, Donde hum manso ribeiro derivado, Por cima d'alvas pedras mansamente Vai correndo suave e socegado.

Hum parecer não queiras mais que humano Em hum sylvestre adôrno ver tornado. Não percas por hum vão contentamento A vista que te faz viver contente; Modera em teu favor o pensamento. Porque menos mal he, tendo-a presente, Soffrer sua crueza, e teu tormento, Que sentir sua ausencia eternamente.

Olhae qu'em vossos anos Huma Orta produze várias hervas Nos campos Indianos, As quaes aquellas doctas e protervas, Medêa e Circe, nunca conhecêrão, Postoque a lei da Magica excedêrão. E vêde carregado D'annos e traz a vária experiencia Hum velho, qu'ensinado Das Gangeticas Musas na sciencia Podaliria subtil, e arte sylvestre, Vence ao velho Chiron, d'Achilles mestre.

Ficamos calados por alguns minutos. Elle fitava o solo, com as narinas palpitantes, como sorvendo em longos haustos sensuaes aquelle bom cheiro acre e sylvestre que a terra exhalava. Perguntei-lhe de repente, não achando outra coisa a dizer-lhe: O sr. é casado? Fitou-me bem na menina dos olhos, com uma expressão investigadora de quem deseja conhecer o fundo do pensamento de seu interlocutor.

Mas se de ver-me no mar t'espantas, Eu m'espanto tambem do estylo novo Com que as ondas horrisonas quebrantas. Porém se com verdade o louvo e approvo, Desejo de o provar contra o sylvestre Antigo pastoril, qu'eu mal renóvo. E tu, que no tocar pareces mestre, Bem julgarás se ha clara differença Entr'o canto maritimo e o campestre.

Despois d'entregue ja ao meu desejo, Ou quasi nelle todo convertido, Solitario, sylvestre e inhumano, Tão contente fiquei de ser perdido, Que me parece tudo quanto vejo Escusado, senão meu proprio dano. Bebendo este suave e doce engano, A trôco dos sentidos que perdia, Vi que Amor m'esculpia Dentro n'alma a figura illustre e bella, A gravidade, o siso, A mansidão, a graça, o doce riso.

A sciencia, nos primeiros seculos da Egreja, foi despresada, amaldiçoada como inutil e perigosa, porque tornava o espirito rebelde, orgulhoso; a alma perdia com ella a simplicidade, que a elevava até Deus. A observação das leis physicas do mundo era uma impiedade; Bacon e Sylvestre II foram olhados como feiticeiros.

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