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Quando porém um amador se impozer pelos seus trabalhos, como os de Alberto Ayres de Gouveia, então que entre desassombradamente no gremio dos artistas e que se sujeite á critica rigorosa dos que sabem do assumpto. Emquanto assim não acontecer, estas exposições não terão um caracter definido, não terão o ar correcto d'um verdadeiro Salon.

Tinha a linguagem pittoresca, imageada, parecia comprazer-se com a sua phrase. Mas o caso pareceu-me interessante. Aqui o deixo registado. Comprehende que eu, fetard cançado, que tenho visto museus entre duas ceias no Maxim ou no Carlton, que aprecio mais o tea-room do Grand Hotel, de Roma, que o Salon Carré do Louvre ou a sala de Velasquez, no Prado, lhe poderei fallar da mulher ou do amor.

E quiz que a acompanhasse ao seu quarto, que tinham mudado para o rez-do-chão, para que não se fatigasse a subir escadas; enfeitou-me com todos os seus enfeites e joias, penteou-me de muitas fórmas, e batia as palmas satisfeita, queria que todos me vissem, perguntava á mãe: se realmente eu não tinha o tipo daquella mulher que o Chico lhe trouxera o outro dia numa magnifica gravura tirada duma revista e era a cópia dum quadro que obtivera o premio na última exposição do Salon.

Continua a descontar... no outro mundo. E assim se fez. Era uma bagatela de dez contos redondos. O sr. D. Carlos manda para o Salon dois quadros. Era dia de assignatura. Como de costume, na sala de espera, emquanto não chegava a hora, uns fumavam estendidos em sophás de molas doces, e outros falavam de coisas varias, as occorrencias banaes da vespera, ou os successos provaveis do dia seguinte.

O salon tinha um quer que era de superior. Os artistas tinham-se dado ali rendez-vous... Uma coisa faltava para dar a nota chic, e fina... eram os rostosinhos galantes d'algumas das nossas damas. Se ellas tem apparecido, poderia dizer n'este artigo com aquelle meu gesto á Augusto Rosa, que o outro me encontrou, que a abertura da Exposição tinha estado muito curiosa, muito becarre.

Sousa Pinto, tem o seu nome feito, nome glorioso que se impõe fóra, nos grandes centros artisticos, como o Salon, onde os seus quadros são recebidos com toda a consideração e premiados com as melhores recompensas. E a critica sabia e correcta dos grandes analystas da Arte, essa critica que é indomavel como a justiça, tem dito que elle é um grande, um superior pintor.

Como se um tal excesso realista e anti-esthetico não fosse a condemnação de um artista e pudesse produzir outra cousa a não ser uma obra morta logo á nascença. Foi em 1877 que a figura da «Idade de bronze» foi mandada ao Salon.

Assim, ao entrar n'um Salon tanto o critico d'arte, como o amador ou o indifferente, saberá, logo o desconto que tem a dar aos trabalhos, dos que começam, ou fazem arte para entreter e não fará injustas apreciações. Este, é o meu modo de vêr e penso bem que os proprios artistas me acompanharão n'elle.

Quando elle primeiro apresentou no Salon a sua figura denominada «L'áge d'airain», que hoje, comprada pelo Estado, se admira no Jardim do Luxemburgo, a primeira impressão do Jury, diante da escrupulosa exactidão de algumas partes d'esse corpo energico, foi que o estatuario o tinha modelado sobre um corpo vivo e real.

Sou apenas uma especie de reporter artistico, que vem sempre que d'isso tem occasião, trazer a noticia d'um amador que se torna notado, d'um artista que está em fóco, d'um atelier que se recommenda pela sua disposição e pelo recheio, e d'um salon que se abre em exposição de trabalhos isolados ou collectivos.

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