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Elle fugiu para o Brazil, eu fui presa, e meu pae deante d'uma ingratidão tão negra queria crêr? estalou-lhe o coração. Depois... depois... A gente quando nasce tem a sua sina escripta. E a ti?.... Não falas? perguntam a uma sumida no escuro. A mim enganaram-me. Foi ha tanto tempo que me não lembra. Tudo perdi. E a tua familia? A gente não tem familia.

Todos correm pressurosos, perguntam: «Que aconteceuDona Olympia mais ligeira do que todos, correu, fechou a porta, e que viu?! Viu na cama semeados carrapichos aos milhões! alfinetes espetados! e por baixo dos colchões campainhas penduradas! E a pobre da menina que se foi sentar na beira... espetou-se não sei onde, nem como, de que maneira fez dobrar o carrilhão.

Perguntam a tempo, minhas senhoras, e não me hei de queixar se me arguirem de a ter esquecido e sacrificado a incidentes de menos porte. Esquecido, não. Muito ha que me reluz e voeja, alada como o ideal cherubim dos santos, n'esta minha quasi escuridade , aquella ave do ceu, como a pedir-me que lhe cubra de flores o rastilho de sangue que ella deixou na terra.

Juntam-se ás vezes e perguntam entre si: Theophilo a Coelho: Quem és tu, ó aquelle? Resposta: Eu sou o introductor da philologia comparada em Portugal. Coelho a Theophilo: E tu? Resposta: Sou um dos homens mais notaveis que Portugal tem produzido n'este seculo. Joaquim dos Musicos a Joaquim dos Mosárabes: Quem sou eu? Resposta:

Mas a faculdade de desejar desapparece com os annos. O velho dos Goncourt, quando no restaurante lhe perguntam: O que deseja? responde: Desejava ter um desejo. Viver é agir. Colher todas flores e todos os espinhos, violar todos os cimos, mergulhar em todos os lodos, sentir intensamente, pensar todas as doutrinas, apreender do Universo tudo o que fôr possivel, ver tudo, ouvir tudo! Viver é entrar na harmonia do Mundo!

De que é que se trata? perguntam as damas a olhar umas para as outras. Está... c... laro!... As ideias novas! insiste o principe com uns modos de intima convicção; vae toda a gente, agora, por causa das ideias novas, e eu se vou é... com... o sentido tambem de me sa... turar.

De maneira que á vista d'uma auctoridade moral infallivel, bastantes catholicos, testemunhas d'este espectaculo, vendo para onde Roma pende, perguntam amargamente se em verdade os povos tem direitos, e meios de fazerem respeitar os seus direitos; se a desobediencia ao rei é permittida em materia de dogma; se a liberdade, o trabalho do pensamento, da escripta e da voz não merecem ser defendidos, comtanto que vos deixem a liberdade de rezar; se ha outra patria além da Egreja; se o servilismo, cégo, illustrado, não é a principal virtude civica; se, emfim, n'este mundo o belprazer dos poderosos não é a suprema justiça.

Muitos perguntam, e, no seu ponto de vista racional e practico, perguntam com razão a que se deve a reclusão quasi absoluta, o abandono de todos os interesses positivos, a inacção voluntaria, que tão estranhamente caracterisam esse pensador, esse critico, esse poeta, chamado Anthero de Quental.

Á voz das legiões rotas, sombrias, Desabam pelo mundo as monarchias... Tremem os graves bispos... e depois... Que mais farão? perguntam, desolados, Vão ser, inda, depois, crucificados Os deuses e os heroes!

Agora, por maior que seja a festa e o artista, parece que ninguem traz gratas sensações do theatro de S. João mórmente d'um baile de mascaras. Faz-se um silencio sepulchral nos intervallos. Ás vezes apenas se escuta um levissimo rumor: é uma fita que se agitou ou uma petala que se despegou d'um toucado. Em epochas mais turbulentas atiram-se estalos á plateia. Os artistas italianos, quando fóra lhes perguntam pelo clima de Portugal, vão respondendo:

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