United States or North Macedonia ? Vote for the TOP Country of the Week !


Tenho n'aquella parede o meu sangue, e tenho no meu corpo a minha anemia: o traço de união entre aquillo, que é a parede, e isto, que sou eu, é o mosquito. Ha banhista que prefere dormir na praia, sobre um banco de pau, ou mesmo sobre a areia, a dormir em casa sob a tyrannia dos mosquitos.

N'esta ordem de assumptos, nem sempre predomina a mesma feição. Ha quem se engasgue hoje com um mosquito, tendo hontem tragado uma caravana de camellos! Ha exemplos e bastantes que assim o confirmam. Vejamos. Em 1831, dois subditos francezes residentes em Portugal, commetteram crimes bem graves contra as leis geraes do paiz.

N'huma noite de Verão, E de bastante calor, Encontrou-se co' hum Mosquito A Pulga n'hum cobertor: Cumprimentárão-se muito Co' a politica devida; E disse a Pulga ao Mosquito: Ando aqui desfalecida; De vossa mercê me queixo, Que do sustento me priva; Estou tisica, e esfalfada, Não sei como sou viva: Ando por cima de leitos, Ando nas camas de chão; Vem vossa mercê tocando, Começa a minha afflicção; Se dou alguma picada, He sempre em sustos, e medos; Porque temo de cahir Na ratoeira dos dedos.

Por tanto quero pedir-lhe Tenha de mim compaixão; Que toque á gente acordada, Porém á que dorme não. Ó filha, disse o Mosquito, Eu tambem soffro, e padeço; Pois levo ás vezes boléos, Que da vida me despeço. Dão bofetadas em si Os que andão comigo em guerra; E se me apanhão no lance, Atirão comigo a terra.

Por um triz que o não enxertam na estirpe tyrannicida dos Harmodios e Catões. O governo, o delegado, a côrte e o Moraes do Mosquito principiavam a desbastar-lhe o marmore para o nicho no templo da Memoria, quando vem o jury, e nos diz que o visconde de Ouguella nem queria matar el-rei nosso senhor, nem vender-nos a Castella, nem frigir em petroleo as nossas carnes, mais ou menos pingues.

Quem dissera que por tempos Se mostrasse tão cruel Hum bruto, que parecia Tão submisso, e tão fiel! Ha duas moralidades, Que d'aqui se hão de tirar: A primeira he que nos brutos Ninguem se deve fiar: A segunda de que ha homens De huma apparente bondade; São huns, e parecem outros Por manha, e sagacidade. A Pulga, e o Mosquito.

Os desastres que me conta, Por certo me mettem ; Mas he preciso tambem Que não queira comer . Nestes termos, minha rica, A vontade lhe farei; Que engorde, e que viva farta, He que eu muito estimarei. Despedirão-se hum do outro: E o Mosquito atraiçoado Não fez nada do que disse, Que he traidor dissimulado.

Se o operario, se o povo crê tambem que o mundo em ruina ha de saír da officina corrigido e mundo novo. E em lutas, que são eternas por lhe ser eterna a peia, quebrar pretende a cadeia e quebra a si proprio as pernas; Se n'esse logar bemdito pisamos a mesma lama que sobre a terra se chama O Asmodeu, O Mosquito ;

Ah! caro leitor, aviso-o para que se acautele, visto que fui atacado pelo primeiro mosquito d'este verão: compre caraça e luvas como o visconde do Pecegueiro. Oh! o primeiro mosquito! Que horror! A comedia das praias De manhã cedo, na praia, todos parecem ter ainda o olhar vidrado, estupido, de quem acaba de accordar. Olham uns para os outros com certa surpreza spasmodica, achando-se feios.

Teme o Ceo vingador, teme-lhe a ira: O Ceo, que a vida , elle a tira: elle sobre as vidas tem dominio, E não deves oppôr-te ao seu designio; Nem ao menos vingar-te levemente Poderás, sem que fiques delinquente. Olha, que para Jupiter Supremo He menos, que hum mosquito, hum Polyfemo. Á voz do seu raio penetrante Treme de susto a rocha mais constante.

Palavra Do Dia

dormitavam

Outros Procurando