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Descançai, filhos! bradou um condemnado, que se me figurou, no tom de voz, ser um dos patriarchas do abysmo Não profirais essa palavra horrida. Ahi sôa em vossos pobres seios um ecco das maldições da terra, e não palavra descida do céo. Ha mais de mil annos que padeço, e oro, e escuto o céo, e não ouço a resposta. Oremos, oremos sempre!

Isso não ha de ser nada, querendo Deus. Assim espero que aconteça; mas não sei, meu amigo, não sei o que sinto nem o que padeço. Ha tantos dias na cama sem forças nem saude! Disem os medicos que não passam de debilidade os achaques de vossa altesa... Os medicos sabem tudo, sabem tudo... não sabem dar-me cura!

Se por ventura vivo descontente Por fraqueza d'esprito, padecendo A doce pena qu'entender não sei, Fujo de mi, e acolho-me correndo Á vossa vista; e fico tão contente, Que zombo dos tormentos que passei. De quem me queixarei, Se vós me dais a vida deste geito Nos males que padeço, Senão de meu sogeito, Que não cabe com bem de tanto preço?

*Manuel*. De nenhum modo: fizeste bem; eu é que sou injusto. Mas o que eu padeço é tanto e tal!... Vamos; eu ainda me não intendo bem claro com ésta desgraça: dize-me, falla-me a verdade: minha mulher... minha mulher! com que bôcca pronuncio eu ainda éstas palavras! D. Magdalena o que sabe? *Jorge*. O que lhe disse o romeiro n'aquella fatal sala dos retrattos... o que ja te contei.

Seu pae está mais perto da liberdade, do que da morte... Quem lh'o disse? Elle escreveu-me. Aqui está a carta; mas confia em Deus! Ha alguma novidade? Veja que padeço ha tantos dias, chorando quasi orphã aquella vida, que é tudo para mim... Diga! Devo ter ainda esperança?... Deve!... O bispo, e sua irmã não lhe contaram nada?... Não! Mas o que ha?

Portugal, Portugal! não te conheço! E quanto tu padeces, eu padeço! Pois te vejo mais triste do que o dia De envernosa estação! Quem tal diria! Andas debilitado, empobrecido, Saudoso, sem descanço, e esmorecido!

Dulcissimo, e amantissimo Senhor Jesus, a quem agora desejo receber, vós sabeis minha enfermidade, as necessidades que padeço, em quantos males, e vicios tenho cahido, e quantas vezes fui opprimido, tentado, e enxovalhado: em vós tenho toda a consolação, allivio, e remedio. Fallo com quem tudo sabe, e conhece todos os meus interiores, e me póde perfeitamente consolar, e ajudar.

Mas ja que minh'alma está Sem culpa do que padeço, Seja o que for; qu'eu conheço Que a verdade me porá No qu'eu pola ter mereço. Bromia? Senhora. Hi mandar A Feliseo, que Meu primo Aurelio chamar; Que lhe quero perguntar Que conselho me dará. E pois que Amphitrião Vai buscar somente quem Lhe ajude a sua tenção, Quero eu ter aqui tambem Quem me defenda a razão. Jupiter, Alcmena e Sosea.

E porque não cabia dentro nella De bens tamanhos tanto, Sahe por a boca convertido em canto. Tomei a triste pena Ja de desesperado De vos lembrar as muitas que padeço; Vendo que me condena A ficar eu culpado O mal que me tratais, e o que mereço.

Bonina pudibunda, ou fresca rosa, Nunca no campo abrio, Quando os raios do sol no Touro estão, De côres differentes esmaltada, Como esta flor, que os olhos inclinando, O soffrimento triste costumou Á pena que padeço.