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Ide, pois; esperam-vos os anjos escondidos detraz das cortinas alvas do vosso leitosinho, e, se algum espirito aéreo se vos entre-mostrar tambem, não tenhaes medo, porque os habitantes d'estes ares luminosos são fadas meigas e risonhas, e não duendes malignos.

D. Luiz recuou alguns passos e ficou occulto pelo cortinado do leito da filha; Bertha permaneceu immovel com a mão apoiada á harpa. Depois de alguns instantes de demora, a porta moveu-se vagarosamente sobre os gonzos, e no vão deixou apparecer a figura de Mauricio, e mais atraz, meio encobertos pelas sombras do corredor, os dois malignos semblantes dos manos do Cruzeiro.

Veremos fugir estes espiritos malignos, e o seu ultimo estado será mais infeliz, que o primeiro.

São tudo massadas, n'estas terras pequenas e coscovilheiras... Em Lisboa quem se importaria que o Snr. Governador civil passeasse n'um certo Largo e que certo Fidalgo da Torre se reconciliasse com o Snr. Governador Civil?... Pois acabou! Romperia soberbamente para diante, como se habitasse Lisboa, desafogado de mexericos e de malignos olhinhos a cocar.

Em um debate scientifico degladiado entre os dous sabios, encontro o professor de geometria assim apreciado por Monteiro da Rocha : Estes papeis respiram tanta arrogancia e presumpção, contém tantas falsidades e imposturas, e desmandam-se em allusões tão satyricas, e dicterios tão grosseiros, insolentes, e malignos que bem manifestamente dão a conhecer que o author tem o miolo desconcertado ou damnado o coração.

Aturára ella tantos annos, em severa fidelidade, o velho Sanches? Sim, talvez, na Feitosa, na solidão dos grandes muros da Feitosa por que nunca sobre ella esvoaçára um rumor, em terriolas tão gulosas de rumores malignos.

Para serem, no páramo enfadonho, Á luz de astros malignos e enganosos, Como um bando de espectros lastimosos, Como sombras correndo atraz d'um sonho... Oh! não! luz gloriosa e triumphante! Sacode embora o encanto e as seducções, Sobre mim, do teu manto de illusões: A meus olhos, és triste e vacillante...

Barros e Cunha, dando para a meza alguns d'aquelles passos que antigamente eram um menuete da corte e que hoje são o andar de s.ex.ª, tira o Times do bolso e vão fallar, uma idéa porém lhe occorre, elle detem-se, toma rapidamente notas para uma interpellação; seus pequenos olhos, contentes por saberem fingir-se malignos, rebolem; e o ministerio, pallido, treme olhando Barros, emquanto sobre o craneo d'este, eburneo e lustroso como o castão de uma badine, os derradeiros raios do sol atravessando as gelosias desenham luminosamente uma pauta.

Salta nos atomos a ironia, as moleculas andam a rir-se; são laços, armadilhas, ratoeiras, os corpos mortos que nos rodeiam; parece que não ha objecto que não tenha morador, que não tenha inquilino, que não tenha «coisa » em si; espiritos malignos que espreitam pelos poros com o seu olhinho gasio, fazem caretinhas á alegria em que uma pessoa esteja e rompem em risota perante as maguas que nos pesam... Demonios hostis, pequerruxinhos, invisiveis, que estão sempre á caça de nos pregar peça...

D. Victoria esteve algum tempo a pensar na verdadeira significação da resposta. Mas... n'esse caso... visto isso... Visto isso, o sr. Augusto pode explicar o mysterio que inda ha pouco nos preoccupava a todos. Os meus presentimentos malignos tinham infelizmente um fundo de verdade. D. Victoria, tendo a final comprehendido, exclamou: Pois seria elle! Era d'elle que o primo ha pouco falava?

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