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Ao chegar a ella todos recuaram de espanto, e um segundo grito soou, e veiu morrer sussurrando pelas naves da igreja quasi deserta: "Jesus!" As portas haviam estourado nos seus grossissimos gonzos, e muito cimento solto e pedras quebradas tinham rolado pelo portal fóra, entulhando-lhe quasi um terço da altura.

Vai ahi alguem?...» A mancha indecisa fundira na indecisa folhagem. Uma pinchou n'um regueiro. Estremecendo, Gonçalo retomou a carreira até ao canto do pomar onde encontrou fechada uma porta, velha porta mal segura, que abanava nos gonzos ferrugentos. Furioso, atirou contra ella os hombros que o terror enrijára como trancas.

Parámos, amontoados, diante da porta de cedro onde o pretoriano cruzára a lança, depois de bater as argolas de prata. Os pesados gonzos rangeram; um tribuno do Palacio acudiu tendo na mão um longo galho de vide. Dentro era uma fria sala, mal alumiada, severa, com os muros forrados de estuques escuros.

D. Luiz recuou alguns passos e ficou occulto pelo cortinado do leito da filha; Bertha permaneceu immovel com a mão apoiada á harpa. Depois de alguns instantes de demora, a porta moveu-se vagarosamente sobre os gonzos, e no vão deixou apparecer a figura de Mauricio, e mais atraz, meio encobertos pelas sombras do corredor, os dois malignos semblantes dos manos do Cruzeiro.

Os frades ficaram áquem da porta, que rouquejara nos gonzos com o quer que fosse de muitos gemidos unisonos de fundissimos carceres, soados por abobadas subterraneas. D. Josepha quando encarou no interior do recinto lobrego da entrada, deixou-se rasgar desde o intimo d'alma por um grito, mais desesperado, mais blasphemo que invocativo da divina graça para tão acerbo calix.

Costume velho do Tomé: mal se sentava, mastigando o «bocado», dizia logo para o filho: Ouves, Manuel? Bota fora o «Sultão». O rapazito corria o caravelho de uma pequena porta lateral, que rangia nos gonzos ao impulso dos seus bracitos roliços, e punha-se a pular de contente, dizendo da rua: «Sultão»! Sai p'ra fora, «Sultão»!

As portas dos edificios estouravam pelos gonzos e fechaduras, e a plebe clamorosa entrava de tropel até o mais recondito das habitações. E o ulular das mulheres, e o vagido dos infantes e o chôro dos velhos rompiam por entre o clamor da matança. Mas a lascivia e o punhal breve punham o sello do silencio nas frontes de inteiras famílias.

Desceu e subio diversas escadas allumiadas apenas pelo frouxo clarão de lampadas pregadas no tecto. Ouvio ranger gonzos pesados de portas, que se abrião e fechavão. Respirava-se dentro um odor infecto, que parecia exhalação de cadaveres. Dir-se-hia que as paredes gottejavão sangue humano, e gemidos de infelizes creaturas echoavão pelos longos corredores abobadados.

E tal susto, em quem devia ser indiferente a perigos humanos, foi lentamente enchendo tambêm o valoroso cavaleiro de tam viva desconfiança, que tirava o punhal da baínha, enrodilhava a capa no braço, e marchava em defesa, com o olhar faiscando, como num caminho de emboscada e briga. Assim chegaram a uma porta baixa, que o enforcado empurrou, e que se abriu sem gemer nos gonzos.

O brazileiro embrenhou-se n'um caramanchão, enxugando o suor que lhe empastava a camiza. Permaneceu ahi cinco horas. Ás nove ouviu o rodar da sege; ouviu ranger os gonzos do portão; ouviu abrir-se, mais perto, a porta e janellas como se até alli não vivesse ninguem n'aquella casa, cujo aspecto risonho bem poderia ser mentiroso.

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