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Á volta da formosa hespanhola, que ia ser rainha, as suas novas damas de honor, as duquezas de Bailen e de Ahumada e a condessa de Villapaterna acercando-lhe, como n'um sonho féerico, todos esses brindes encantadores, todas essas maravilhas, que pareciam destinadas a uma noiva de ballada mediévica. A bazilica da Atocha aberta de par em par para receber os dois que se amavam.

Mercedes pôz o dedo sobre a bocca, e sorriu. Então o rei refreou as bridas á parelha. A carroça começou a rodar suavemente. A dama de honor agradecia provavelmente a Deus o havel-a livrado de um perigo, que as palavras mysteriosas do rei lhe fizeram de certo receiar cada vez mais. E D. Affonso tambem agradecia á Providencia o presente d'aquella carroça, d'aquelle instante de liberdade.

Indicou-lhe outro retrato, em meio corpo: Este é meu pae, D. Fernando, intimo d'el-rei o senhor D. Pedro III, que o teve em alta estima. A esse prestigio de que sempre gosámos no paço, deve minha irmã, D. Mafalda, o honroso logar de dama de honor da rainha senhora D. Carlota Joaquina.

Taine para desenhar Napoleão serviu-se do seu velho processo de documentos miudinhos juxtapostos, que não é de certo o mais interessante para o grosso publico. Interrogou as testemunhas oculares, os criados, as damas de honor da Imperatriz Josephina, as pessoas que mais ou menos estiveram na intimidade e no contacto directo de Napoleão.

O cadaver da rainha permaneceu na mesma camara em que ella tinha expirado: alli havia nascido o rei Affonso, vinte annos antes. Amortalharam-n'a com o habito de Nossa Senhora das Mercês, como pedira. Para o triste noivado da sepultura não quiz a rainha outras galas. As damas de honor fizeram guarda ao cadaver, durante a tarde e a noite.

Porque he entendido Lo mas malo de entender, Para lo que puede ser, Porque anda, Señor, perdido De amores por mi muger. Santo Deos! que! tal amor Lhe doença tão fera! Que remedio achais melhor? Forçado será que muera, Porque no muera mi honor. Pois como! a hum herdeiro Deste Reino não dareis Vossa mulher, pois podeis; Que tudo faz o dinheiro?

E de Castela tampouco Esperava tal furor; Pois sendo seu soberano, Respeitara seu senhor; lhe dera ouro e sangue, E primazia e honor!... A dor entrava nas suas carnes... Na alma, a negra tristeza, Dos guerreiros de Tiaraiú, Que pelejavam defesa, Porque o lunar divino Mandava aquela proeza...

Era preciso aproveitar o menor incidente; sobretudo, era preciso sabel-o aproveitar. D. Affonso triumphou d'esta difficuldade. Estava a côrte em Aranjuez. Passeiavam o rei, sua prima Mercedes, a infanta Christina, o duque de Sexto, as damas de honor, sob o arvoredo da Cintra hespanhola. De repente, pela estrada de Toledo, roda uma carroça, envolta em turbilhões de poeira.

A dama de honor da princeza aprendeu talvez n'esse momento a traduzir allemão... Dias depois, partia para Roma um enviado a solicitar a dispensa de parentesco. Roma respondia mandando ao mesmo tempo a dispensa, e a bençam do papa para essa união celestialmente harmoniosa, como diz a tradição indiana. Affonso e Mercedes iam finalmente casar, segundo a expressão catholica, com o osculo de Deus.

A nebulosa, a vaga, a astuta, a matreira, a equivoca conversação preambular dera-nos a medida de uma prostituição e de uma infamia; aquella de um, justificada, até certo ponto, e fertil de fecundos ensinamentos a futuros escriptores; esta de outro, que, tendo um nome grande, carece de um outro nome para ser quanto merece. Saturnus exultavit; flevit honor.

Palavra Do Dia

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