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Do Pelourinho ao patibulo o suppliciado revelou enormes dores nos estorcimentos dos braços que jorravam sangue em jactos fumegantes. O frade da agonia, lavado em lagrimas, murmurava-lhe tudo que o homem pode dizer em honra de Deus e esperanças do ceo.

E d'essas plantas fumegantes de suor, como nenhum fructo vingasse, os lavradores devoravam-se uns aos outros; e, depois, tantos quantos tinham sido, magros e famintos do mesmo modo, dispersavam-se em bandos pelos horisontes fóra em cata de terras mais ditosas, e eram logo substituidos por outras colonias errantes de condemnados.

Moinhos rodam ao sopro do vento que ordinariamente é fresco ahi, casas de campo confortaveis, arvores, chaminés fumegantes, tudo isso vai apparecendo á medida que nos approximamos, até que, com verdadeira surpresa, surge-nos toda a cidade de Bridgetown e então basta um golpe de vista largo para abrangel-a. Á distancia Bridgetown semelha uma pobre cidade deshabitada, sem indicio de civilisação.

O Herói, ao lado da Deusa, estendeu o braço poderoso, como na Assembleia dos Reis, diante dos muros de Troia, quando plantava nas almas a verdade persuasiva: Oh Deusa, não te escandalises! Mas ainda que não existissem, para me levar, nem filho, nem espôsa, nem reino, eu afrontaria alegremente os mares e a ira dos Deuses! Porque, na verdade, oh Deusa muito ilustre, o meu coração saciado não suporta esta paz, esta doçura e esta beleza imortal. Considera, oh Deusa, que em oito anos nunca vi a folhagem destas árvores amarelecer e caír. Nunca êste céu rutilante se carregou de nuvens escuras; nem tive o contentamento de estender, bem abrigado, as mãos ao doce lume, emquanto a borrasca grossa batesse nos montes. Todas essas flores que brilham nas hastes airosas são as mesmas, oh Deusa, que admirei e respirei, na primeira manhã que me mostraste êstes prados perpétuos: e lírios que odeio, com um ódio amargo, pela impassibilidade da sua alvura eterna! Estas gaivotas repetem tam incessantemente, tam implacavelmente, o seu vôo harmonioso e branco, que eu escondo delas a face, como outros a escondem das negras Harpias! E quantas vezes me refugío no fundo da gruta para não escutar o murmúrio sempre lânguido dêstes arroios sempre transparentes! Considera, oh Deusa, que na tua Ilha nunca encontrei um charco; um tronco apodrecido; a carcassa dum bicho morto e coberto de moscas zumbidoras. Oh Deusa, oito anos, oito anos terríveis, estou privado de ver o trabalho, o esfôrço, a luta e o sofrimento... Oh Deusa, não te escandalises! Ando esfaimado por encontrar um corpo arquejando sob um fardo; dois bois fumegantes puxando um arado; homens que se injuriem na passagem duma ponte; os braços suplicantes duma mãe que chora; um coxo, sôbre a sua muleta, mendigando

E tambem essa luz que se fez no espirito do pobre moço lhe queimára a intelligencia, como se fosse labareda, mostrando-lhe as ruinas do passado ainda fumegantes de um incendio recente. Eram aquellas as cinzas da sua felicidade... Estavam ali espalhadas pelo turbilhão da guerra, retintas de sangue, a clamar vingança.

Nem mesmo fallava dos incommodos que precisamente devia soffrer para arrancar algumas horas de liberdade ás estreitesas da escravidão da familia. Ria gentilmente dos seus vestidos molhados, despindo a muito custo as luvas, ageitando os cabellos desanelados, e chegando ao fogo a biqueira das botinhas fumegantes.

Nem sequer, nem sequer as extremosas Matronas que no ventre os alojárão Estremar sabem os nascidos d'ellas; Um momento lhes tirou de todo Fórma e semblante d'homens; resta apenas Algum disperso pericraneo ou osso. Barrotes, vigas flammejantes descem, E em redor se derramão; vem cahindo Engastadas em barro infindas lagens, Que o sólo opprimem fumegantes, negras.

Vieram os pequenos, veio o António Palma, a mulher com as mãos fumegantes. Foi preciso fazer calar o Farrusco para se poder ouvir o que dizia aquela mulher que lhes estava falando do caminho. Queria-lhe uma palavrinha, a si mais ao seu homem. O Palma foi abrir o cancelório.

E agora são rochedos e campinas!... Fulvos leões e timidas gazellas!... E logo apoz castellos em ruinas, Visões d'amor, phantasticas donzellas!... Umas vezes são guerras estrondosas, Luctas crueis d'impavidos gigantes, Onde ha rios de sangue e pavorosas Sombras de heroes, e incendios fumegantes!...

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