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Por felicidade viera elle á terra ver os parentes; e, condoendo-se da paixão da cunhada, se offerecera a dar em Braga os passos necessarios á baixa de Belchior. O requerimento foi indeferido. O calafate andou por advogados que lhe escreviam replicas inuteis. Por fim, comprehendeu que o rapaz havia de gemer sob o pezo da vingança do lavrador.

Escreviam ao mesmo tempo uma Memoria protestante, que aitribuiam a João das Regras, e davam ao falso documento o cunho das côrtes de Coimbra, aonde não foi nem podia ser apresentada sem grande irrisão e escarneo de todo o povo.

Mas quando pinto, quando vou riscando e collorindo as minhas figuras, sou como aquelles pintores da edade-média que interlaçavam, nos seus paineis, distichos de sentenças; fittas lavradas de moralidades e conceitos... talvez porque não sabiam dar aos gestos e attitudes expressão bastante para dizer por elles o que assim escreviam, e servia a penna de supplemento e illustração ao pincel... Talvez: e talvez pelo mesmo motivo caio eu no mesmo defeito...

Na idade media não se escreviam cousas absolutamente inuteis, porque a arte de escrever poucos a possuiam, e até a materia da escriptura era assaz rara. Ora nada mais completamente inutil do que esses cobrinellos ou ementas, dada a theoria do sr. Muñoz.

Vamos vêr quaes são as noções não contidas no Antigo Testamento, mas traçadas manifestamente no Novo, as quaes, quando S. Paulo, S. Mathias, S. João e outros apostolos escreviam, se haviam derramado na Judea, quinhentos ou mais annos antes. Era dividido o Scheol, ou mundo futuro, em duas regiões, que comprehendiam o paraiso e a géhenna.

Em Ruy de Pina raro se encontra a historia da nação: em Garcia de Rezende talvez nunca. Fernão Lopes e Azarara tinham escripto no tempo de Affonso V: estes escreviam no de D. Manuel. D'ahi provém a differença. Em poucas palavras o pouco que se sabe da biographia de Rezende.

Desde logo, trancados os portões a poetas, a amantes, a meditativos, dispersos os livros e os quadros, o espirito burguez começou por dentro a desfigurar tudo, a compartir, a amesquinhar, á sua imagem e similhança. Os Evangelistas, que escreviam tão attentos os seus livros havia tantos seculos, no estio á sombra das copas, no inverno á dos troncos, foram talvez dormir para algum recanto.

Escreviam-se todos os dias, davam-se reciprocamente uma edição diaria do seu amor em duas ou mais folhas de papel, e, depois da vigesima carta, escreviam o prospecto do seu futuro, com a riquesa de imaginação usual de todos os prospectos.

Desde longos tempos até este anno 1908 da era de Xpõ, como escreviam os nossos velhotes, tudo era suppor que, ahi por alturas de mil quinhentos e tal da mesma era do Senhor, viveu, floresceu, e ninguem mais soube d'elle, certo Crisfal, poeta e namorado, que toda a gente indicava como sendo Christovão Falcão, um Christovão Falcão que se sabe agora escrever como um carreiro e ter mais erros de orthographia do que cabellos tinha na cabeça... se a Historia não provar que elle era careca.

Esses, escreviam volumes in folio para provarem que o Sr. Renan não conhecia os textos, e o divino celta que tanta vez me fizera vibrar até ás lagrimas com as notas da sua harpa mysteriosa desesperava-se com a incredulidade d'aquelles medonhos eruditos allemães, de que toda a gente que se presa ignora a existencia, não atinando sequer com a arrevesada pronuncia dos seus respectivos nomes...

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