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Dizem então os frivolos e os superficiaes: o melhor tempo é o da lua de mel. Engano! Esses dias são os dias da vertigem, mas não são os dias da felicidade. Cada defeito que os dous mutuamente se descobrem, é como uma semente envenenada que ha de germinar mais tarde. Não se lembram do futuro, saboreiam com a volupia da paixão sensual os prazeres ephemeros d'essa hora que passa.

O pensamento negro, o braço bem disposto, A droga preparada, a hora favoravel, Cumplice a occasião, a ver nem um rosto. Mistura infecta e immunda, extracto abominavel De peçonhenta sarça á meia noite achada, Tres vezes polluida e tres envenenada D'Hecate á maldição, possa a tua virtude Fechar uma existencia, e abrir um ataúde. Envenena-o no jardim, para se apoderar da corôa.

Prefiro acabar a contenda, esperem; depois beberei. Vamos, Laerte. Uma! que diz agora? Fui tocado, confesso-o. Hamlet ganha. Estás fatigado, falta-te o fôlego. Limpa a fronte com o meu lenço. A rainha bebe á tua victoria, Hamlet. Minha senhora! Não bebas, Gertrudes. Bebo, senhor, desculpe-me, desejo-o. Era a taça envenenada, não ha remedio. Ainda não bebo, mais tarde, senhora.

Louvavel empenho, porque Courbet considerava essa inspiração uma fonte envenenada para o trabalho artistico, assim como considerava essa columna um symbolo ultrajante para a dignidade humana.

Mas logo após esta serenidade tranquilla e suave, em que talvez a sua imaginação voasse para esse periodo ditoso e perfumado da lua de mel, em que teria sempre junto de si o seu maridinho, muito carinhoso e muito meigo, o periodo dos jantarzinhos frugaes e delicados, com flores na meza e alegrias no espirito, as linhas da physionomia contrahiram-se-lhe n'uma crispação dolorosa, e o sonho revestia uma feição diversa, em que a amargura vinha como uma flor envenenada, empeçonhar os dias de ventura;

O terceiro e o mais fatal de todos os castigos de Leopoldo cahira sobre o coração do desgraçado em frecha envenenada, que começava a tolher-lhe as funcções moraes e o vital respiro da sua vida physica: amava o infeliz, sem bem o saber ainda, e amava D. Maria da Gloria! Que terrivel lucta!

Ponha fim Á comedia tão mal representada, E diga como essa alma envenenada Concebeu a pequena creatura Arminda No desvario do pae e na loucura Da mãe!... Margarida Que sou eu! Sim! Sou eu, senhor, Que na ancia de vingança e de rancôr, Me desfiz da creança que me deu. A mãe maldita, está aqui, sou eu, Que em cegueira da minha profissão Atirei com a nossa creação Ao sabôr dos instinctos d'esta vida.

A ponta envenenada! veneno, cumpre o teu dever. OSRICO e SENHOR Traição! traição! Defendam-me, é apenas leve ferimento. Bebe os restos d'esta taça, incestuoso assassino, damnado dinamarquez. Procura a perola, achal-a-has seguindo minha mãe.

Como está Laerte? Colhido no meu proprio laço, morro pela minha traição. Que tem a rainha? Desmaiou á vista do sangue. Oh! infamia! fechem as portas, traição! quero conhecel-a. Eu t'o digo, é esta: Hamlet, morres assassinado, nada te póde salvar; meia hora, quando muito, te resta de vida, na tua mão ainda conservas a arma da traição afiada e envenenada; tambem sou victima da minha perfidia.

Não sei se te lembras da Vicenciasinha, que morreu envenenada, pois olha que tudo me contou e eu... bôa... calada como um pêto... isso assim é de te matar lentamente; desafoga, menina, não ha mal que não tenha remedio. Insinuava-se, offerecia a sua alma como um consolo anodino e bom, um balsamo que se entorna sobre feridas irritadas.

Palavra Do Dia

dormitavam

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