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Era o que aromatisava a pelle d'aquella mulher desconhecida, e que me ficara na mão que ella apertou. Respirei-o com uma curiosidade irritante, que me pungia e me dilacerava. Ai de mim! collei os labios na mão aberta sobre o meu rosto, e principiei a sorver esse mysterioso respiro de um paraiso ignoto e longinquo.

Dia de amor e de esperanças era aquelle que o Senhor mandava á choça encravada na garganta da serra, ao palacio esplendoroso que reverberava ao sol os seus espiraculos, ao opulento que passeava as suas molles equipagens, bafejado pelo respiro acre das çarças, e ao mendigo que desentorpecia os membros encostado ás columnas dos templos.

Será, mas... mas para isso não se admitte A apparencia do arranjo, que transmitte Não sei que, de completa opposição Á anarchia da nossa profissão; E eu sinto que d'instante para instante O esp'rito se consulta, inquietante, Na atmosphera que aqui dentro respiro... Diga? Diga? Onde estou eu?!... Henrique

Sei que andas, como sombra, a seguir os meus passos, Tão proxima de mim que te respiro o alento, Prestes como uma noiva a estreitar-me em teus braços, E a arrastar-me comtigo ao teu leito sangrento... Que importa? Do teu seio a noite que amedronta, Para mim não é mais que o refluxo da Vida, Noite da noite, d'onde esplendida desponta A aurora espiritual da Terra Prometida.

O seu effeito era instantaneo: o sacristão, pegando n'uma lanterna, com as chaves da igreja na mão encaminhava-se para o adro seguido do padre prior: a tia Jeronyma fechava a porta após elles; e o tentador, como se estivesse esperando por esse momento, travava-lhe novamente do espirito, e o resmoninhar da impaciencia recomeçava em breve, acompanhado do ranger do linho na roca, e do espirrar da candeia a espaços, e do respiro asthmatico do nedio gato do presbyterio, que, enroscado na lareira, abria de quando em quando os olhos amortecidos, e cerrava-os logo com philosophica indifferença, emquanto a tia Jeronyma esperava por seu velho amo, e se lhe apertava o coração sentindo o temporal que passava fóra, e lembrando-se de que o enfermo poderia ter guardado para hora mais decente e commoda a agonia do passamento.

O francez varejou com a espada as costas dos gaiatos; porém, as rameiras, o povo, os gaiatos, animados pelos soldados portuguezes e hespanhoes, fizeram menção de apedrejar os francezes. Travou-se uma sanguinolenta desordem, á qual Sampayo deveu a evasiva. A cólera não lhe deu respiro, até entrar no palacio de Junot.

Respiro! disse emfim o conselheiro. Respiras?! perguntou o visconde profundamente admirado. Sim, cuidei que fosse alguma coisa que me dissesse respeito. Mas diz-me respeito a mim, louco! Não sabes que amava essa mulher? Que eu era amado por ella? Pois se tu a amas, e és amado por ella, é collocares-te á porta d'esse convento e não a deixares entrar.

Justamente: morreu ha tres semanas. Atormentada de saudades... pobre mulher! Creio que sim. Disseram-me minhas primas que lhe encontraram um retrato no seio, ainda embaciado pelo ultimo respiro que ella exhalou. Devia ser o retrato de Antonio de Almeida. Tambem me disseram que viram ajoelhar Ludovina ao do cadaver, e lhe ouviram dizer: «A sua memoria fica sem mancha, minha mãe

No campo; eu acho n'elle a musa que me anima: A claridade, a robustez, a acção. Esta manhã, saí com minha prima, Em que eu noto a mais sincera estima E a mais completa e séria educação. Creança encantadora! Eu mal esboço o quadro Da lyrica excursão, d'intimidade Não pinto a velha ermida com seu adro; Sei desenho de compasso e esquadro, Respiro industria, paz, salubridade.

Lobna e Haleva saíndo pela direita, e parando de quando em quando, lançam os olhos inquietos ora para a gelosia, ora para o portico da esquerda. No seu rapido gyro foge a noite Ligeira e socegada: Fulgor da madrugada Em poucas horas subirá d'oriente. Não poderam voltar!... Respiro... Aproximando-se da gelosia. Escuta! Ouviste um silvo agudo?

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