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Em toda perfeição são tão perfeitos, Que o desengano dão de merecê-los: Não póde haver quem possa conhecê-los, Sem nelle Amor fazer grandes effeitos. Sentirão, por meu mal, tão graves danos Os meus, que com os ver cegos e tristes Ficarão sem prazer, co'a luz perdida. Mas ja que vós com elles me feristes, Tornai-me a ver com elles mais humanos, E deixareis curada esta ferida.

E isto quero de vós por agora, e porem vós deixareis aqui este vosso sobrinho filho de vossa Irmã, em prenda até que a letra venha, e se ella até quatro mezes aqui não fôr que eu lhe corte a cabeça.» A tudo, disse o Cardeal que lhe aprazia, e assim ficou de fazer.

Vós, homens da destruição, dos alinhamentos, dos terreiros, da civilisação vandalica, é que importaes bem pouco; porque, semelhantes a vermes, roeis e não edificaes; porque não deixareis rasto no mundo depois de apagar tantos vestigios alheios; porque nada valendo, menoscabaes os que valeram muito; porque se um templo, um mosteiro, um castello duraram seis ou oito seculos e durariam, sem vós, outros tantos, as vossas picaretas, as vossas alavancas, os vossos camartellos estarão comidos de ferrugem e informes antes de vinte annos, e são essas as unicas e tristes memorias da vossa ominosa passagem na terra.

Se vós fostes criadas na espessura, Onde não houve cousa que se achasse, Agoa, pedra, arbor, flor, ave, alma, dura, Qu'em seu passado tempo não amasse, Nem a quem a affeição suave e pura Nessa presente fórma não mudasse; Porque não deixareis tambem memoria De vós em namorada e longa historia?

Emquanto vós, tranquillos, repousados, deixareis definitivamente de occupar-vos da coisa publica, e, sem ambições, sem principios, sem idéas, tereis a felicidade absoluta da besta no seu aprisco; hoc erit jus regis qui vobis imperaturus est.

Lembranças de meu bem, doces lembranças Que tão vivas estais nesta alma minha, Não queirais mais de mi, se os bens que tinha Em poder vêdes todos de mudanças. Ai cego Amor! ai mortas esperanças De qu'eu em outro tempo me matinha! Agora deixareis quem vos sostinha; Acabarão co'a vida as confianças.

Vossos nomes de bronze são pharoes Que luz darão, á nossa tempestade. Deixareis a Patria engrandecida Por vossas mãos p'ra sempre ser vencida? Côr do ceu a bandeira e côr de neve Não a vejo na torre a fluctuar! Senhor! Vós bem sabeis que o Rey não deve Outras armas que a vossa apresentar. Se assim deixaes que outro povo a leve, Porque a déste ao nosso p'ra guardar?

Palavra Do Dia

esbrugava

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