United States or Palestine ? Vote for the TOP Country of the Week !


Um troço de mesteiraes lançou-se em seguida do caudilho popular; porém recuou de novo. As folhas das arvores cahiam, como varejadas, e os troncos lascavam aqui e alli, que os bésteiros de Garcia Manrique faziam a sua obrigação. Assim deixaes os vossos nas mãos daquelles perros?! exclamou Nicolau Domingues, apontando para a outra margem onde havia um concerto de pragas, vivas e morras.

Não, francamente, ó Felix, vós, que tendes tantos officios medico, engenheiro civil e agronomo vós, que sois na sciencia o mesmo que são na musica os homens dos sete instrumentos, que fazem uma orchestra batendo com todas as partes do corpo, vós que egualmente sois medico com a bocca do estomago, engenheiro civil com os cotovellos, agronomo com o nariz e escriptor publico com os calcanhares, porque não deixaes vós de ser, pelo menos, um preceptor da infancia, um escriptor das escolas?!...

O franco, que do carro da deusa da batalha as avenas agora modifica; o inglez bizarro com toda a mais canalha que aos altares de Marte se dedica a vêr este interlunho todos estão com os olhos como punho. Se podaes esta parra julgarão que se anima vosso valor para fazer vindima, se a deixaes á solta, e se desgarra dirá vosso adversario, que possuis o reino por precario.

Vossos nomes de bronze são pharoes Que luz darão, á nossa tempestade. Deixareis a Patria engrandecida Por vossas mãos p'ra sempre ser vencida? Côr do ceu a bandeira e côr de neve Não a vejo na torre a fluctuar! Senhor! Vós bem sabeis que o Rey não deve Outras armas que a vossa apresentar. Se assim deixaes que outro povo a leve, Porque a déste ao nosso p'ra guardar?

Depois d'alguma hesitação Rosa decidiu-se a dirigir-lhe a palavra. Receio, minha querida senhora disse Rosa respeitosamente que esta visita vos cause uma grande commoção e vos prejudique a saude. Por que a não deixaes para quando estiverdes mais restabelecida? Não, Rosa, não. Ha oito dias, que não vim visitar a campa onde jaz a minha Julia, e oito dias é um espaço muito longo.

E como o morto errante ás luas silenciosas, Ao vento, aos temporaes, ás algas das marés, Trazendo inda a visão das noutes tempestuosas, Todos calou o horror da minha pallidez. E em lagrimas bradei, então: Ó Infelizes! Imbecis! histriões! heroes do Soffrimento! Como haveis de fechar as vossas cicatrizes, Se nem aqui deixaes matar o pensamento?! *O VISIONARIO ou Som e Côr*

Eu que vou pelo mundo imaginando Visões sobre visões, sempre illusorias: Comprazo-me em vos vêr de quando em quando, Fórmas aereas, sombras transitorias!... Vós que nas tardes e manhãs amenas, Passando como timidas deidades, Deixaes os ceus juncados d'açucenas, D'alvos jasmins e rôxas saudades;

Pois não parece incrivel? Hoje que não ha anomalias para mim, que tudo se me afigura aleijões da alma porque esta geração veio realmente estropeada e canhota do espirito hoje, a menina iniciada no amor, embora creada e educada ao ar sereno e puro do collegio, comparo-a eu á rôla creada na gaiola, que nunca esvoaçou, nem sabe a serventia das suas azas, está contente do espaço, e da abundancia que tem, não sente o captiveiro... e, se, por descuido, deixaes aberta a porta da gaiola, a boa da rolinha mette primeiro a cabeça ao ar livre, sacode as pennas das azas virgens, desfere um vôo rasgado, sobe, sobe, e adeus!

Depois d'alguma hesitação Rosa decidiu-se a dirigir-lhe a palavra. Receio, minha querida senhora disse Rosa respeitosamente que esta visita vos cause uma grande commoção e vos prejudique a saude. Por que a não deixaes para quando estiverdes mais restabelecida? Não, Rosa, não. Ha oito dias, que não vim visitar a campa onde jaz a minha Julia, e oito dias é um espaço muito longo.

Vergonha sobre vós, apostatas sem messias sem pudor que andaes pelos caminhos prégando aos corações, embebedando em vinhos de gloria e de ideal, e que depois ao Povo esse sublime Ancião de peito sempre novo, o rafeiro infeliz de todos os Tiberios, açoutado de Deus, dos reis e dos imperios, mas que sempre enxotado á chuva, ao vento, em pranto, leva sempre o seu deus nas dobras do seu manto, esse banido Ancião de todas as nações a quem vós atiraes á lucta e ás sedições, mas que um dia deixaes na beira d'um caminho, como um cego sem guia, esqualido, sosinho, n'um nocturno temporal, a errar de porta em porta, voltando embalde aos ceus sua pupilla morta.

Palavra Do Dia

tradicionais

Outros Procurando