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Que, entre a noite escura e triste, Por terem fome, uns atheus Perguntam se Deus existe, E, se existe, onde está Deus?; Que uns velhos, a quem se deve Profiqua gloria sem fim, Dormem, cobertos de neve, Ás portas do meu jardim; Que, sem tecto onde se acoite, Um bando de paes e mães Inveja, durante a noite, A casota dos meus cães;

E subimos, por uma curta avenida de velhas arvores, até outro terreiro, com um alpendre, uma casa de moços, toda coberta d'heras, e uma casota de cão, d'onde saltou, com um rumor de corrente arrastada, um molosso, o Tritão, que eu logo soceguei fazendo-lhe reconhecer o seu velho amigo Fernandes. E o Manoel da Porta correu da fonte, onde enchia um grande balde, para nos segurar os cavallos.

Se elle descreve um trecho qualquer da realidade, supponhamos uma rua de Amsterdam, começará por calcular-lhe a largura, 3 metros; verá os predios de tres e quatro andares, em tijolo; notará em seguida a côr do tijolo, preto, e a nuance particular, preto côr de sombra ou vermelho tostado; falará das varas pintadas de verde dos enxugadouros, onde pendem riscados brancos, azues e vermelhos; observará as pranchas com vasos, as taboletas sobre as portas, vinte objectos miudos ou dispersos, um gallo branco de crista encarnada, o pão de assucar da tenda, uma chave de broca para o ar, tres queijos sobrepostos, um branco, um dourado, um preto; uma lanterna, um barril, um tamanco; nas janellas, os espelhos quadrados de caixilho de ferro; no chão comprido e varrido da rua, arrumados á parede uma vassoura, baldes, gigas, celhas, o pincel das lavagens, uma roda desembuchada do eixo, uma lança de corvo, uma gaiola de frangos, e n'uma casota, um sapateiro velho, de oculos, sobre a tripeça, curvado a trabalhar, com o tecto em cima do seu bonnet de lontra.

Não pela belleza do sitio, cantado pelo «nosso mavioso Cunha Torres»; mas porque do terraço da Bica, sem esforço, sentado no banco, avistava n'uma largueza terras suas: Olhe V. Ex.^a... Para além d'aquelle souto, até á chã e ao comoro onde está a casota amarella e por traz o pinhal, tudo é meu... O pinhal ainda é meu... Acolá, do renque d'álamos para deante, depois do lameiro, é tambem meu... Alli, do lado da ermida, pertence ao Monte-Agra... Mas, mais para , passado o azinhal, pelo monte acima, é tudo meu!

E quando eu estava pasmando para esta casota humana perdida n'um oasis do deserto, eis que a porta se abre, e apparece, coxeando, encostado a um pau, todo vestido de pelles, e com uma immensa barba até á cintura, um homem branco! Ficámos a olhar esgazeadamente um para o outro. Justamente n'esse momento o barão e John appareceram. O homem crava os olhos em nós, com um ar quasi afflicto.

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