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Alexandrino; o velho Gramilde, de Ramilde; o Padre José Vicente, da Finta; outros menores: e o Gouveia marcára com uma cruz, como o mais poderoso e mais difficil, o Visconde de Rio-Manso, que dispunha da immensa freguezia de Canta-Pedra.
N'um d'esses passeios, n'uma abrazada sexta-feira, com o sol ainda alto, Gonçalo atravessava o logarejo da Velleda, no caminho de Canta-Pedra. Ao fim dos casebres que se apertam á orla da estrada alveja, muito caiada, n'um terreiro defronte da Egreja, a taverna famosa "do Pintainho", onde os caramanchões do quintal e a nomeada do coelho guizado attrahem vasto povo nos dias da feira da Velleda.
E n'um considerado e sereno fallar: Senhor Tructesindo Ramires, n'estas andas vos trago vosso filho Lourenço, que em lide leal, no valle de Canta-Pedra, colhi prisioneiro e me pertence pelo foro dos Ricos-Homens d'Hespanha.
Ora vejam como ás vezes, por uma pequenina attenção, se ganha um amigo! Com certeza, para a semana vou a Canta-Pedra jantar!... Homem encantador!»
Era no castello de Santa Ireneia, n'aquelle dia de Agosto em que Lourenço Ramires cahira no valle de Canta-Pedra, mal ferido e captivo do Bastardo de Bayão. Pelo Almocadem dos peões, que, com o braço varado por uma chuçada, voltára em desesperada carreira ao Castello, já Tructezindo Ramires conhecia o desventuroso desfecho da lide.
E entrava no logar de Nacejas quando, á janella d'uma casinha muito limpa, rodeada de parreiras, appareceu uma linda rapariga, morena e fina, com jaqué de panno azul e lenço de cambraieta bordada sobre fartos bandós ondeados. Gonçalo, sopeando a egua, saudou, sorriu suavemente: Perdão, minha menina... Vou bem por aqui, para Canta-Pedra? Vae, sim senhor.
Ramires, já pela influencia do Governo, logo pensára «Bem, ahi está a occasião!» E, agora offerecia a S. Ex.^a, na freguezia de Canta-Pedra, o seu prestimo e os seus votos. Gonçalo murmurou, enternecido: Realmente, Snr. Visconde, nada me podia sensibilisar mais do que uma offerta tão espontanea, tão... Sou eu que me sensibiliso por V. Ex.^a acceitar.
Assim, ajudado pelo tio Duarte, por Walter Scott por noticias do Panorama, compozera Gonçalo a mal-venturada lide de Canta-Pedra. E com este desabafo de Lopo, onde perpassava a magua do amor vedado, fechou o Cap. II, sobre que labutára tres dias tão embrenhadamente que em torno o Mundo como que se calára e se fundira em penumbra.
E de Canta-Pedra caminhei com elle para vos pedir que entre nós findem estes homizios e estas feias brigas que malbaratam sangue de bons Christãos... Senhor Tructesindo Ramires, como vós venho de Reis. De D. Affonso de Portugal recebi a pranchada de Cavalleiro.
Será bom sangue de Ricos-homens vertido por más desfórras... Senhor Tructesindo Ramires, sabei que em Canta-Pedra vos espera Lopo de Baião, o Bastardo, para vos tolher a passagem com cem lanças! Tructesindo ergueu a vasta face com um riso tão soberbo e claro que os alões rosnaram torvamente, e, acordando, o falcão esticou a aza lenta: Boa nova e de boa esperança!
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