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A primeira, alastrando-se por boa parte do valle central da cidade, e trepando para o «Bairro do Almirante», o Carmo e circumvisinhanças, bracejava, a oeste, para os ferragiaes atinentes ás muralhas, dando a mão ás suas duas convisinhas dos Martyres e do Loreto.

Ennovelado, como um gatinho que quer agarrar e ao mesmo tempo repellir um dixe que colheu ás unhas, o bom do rapaz, com os olhos faiscantes e desvairados, parecia possesso: trepava, bracejava, careteava, tropeava, agachava-se, torcia-se, pulava, volteava, como se estivesse recebendo por todos os lados e a cada instante descargas electricas.

Ao outro dia fiquei muito admirado de não ouvir fallar do caso de apparecer algum homem morto na estrada e, depois do meio dia, montei a cavallo e fui eu muito disfarçadamente estudar o sitio onde tinha tido o terrivel encontro... Não lhes minto se lhes disser que fiquei envergonhado ao reconhecer que o malfeitor contra quem eu tinha disparado era um carvalho inoffensivo que bracejava para fóra do muro uma das suas vergonteas, a tal que eu tomára por uma foice roçadoura e que estáva cahida na estrada, cortada pela bala do meu revolver... De noite, a gente coisas extraordinarias, que não passam de ordinarissimas coisas, observadas de dia, á luz do sol...

O Bartholomeu da Ventosa, afanado com a sua lida, em á porta de um dos moinhos, bracejava, ralhava, praguejava como um possesso. Os brutos dos moços tinham-lhe quebrado duas cordas ao enquerir as cargas de uma récua de machos pimpões presa á argola do moinho. De repente viu um castão de bengala saír-lhe por cima do hombro. Voltou-se: era o prior.

A Amparo da botica, em saia branca, appareceu á varanda, espavorida; o Carlos precipitára-se do laboratorio em chinelas; e o senhor administrador, debruçado na sacada, bracejava, com o binoculo na mão.

Comquanto não se afastasse senão uns quarenta ou cincoenta metros, uma onda maior enlaçou-a fragorosa, suspendeu-a como um argueiro, levou-a para longe. De terra viram-n'a erguida na crista da vaga. Debatia-se valente, bracejava com energia, em direcção á praia. Mas um grito resoou no grupo de espectadores transidos. Antonio, palpitante de pavor, apontava para o mar.

Dizem que o sol, quando nasce, é para todos; porque não havia de haver uns raios para mim? Tanta moça boa na aldeia e eu estropiado, sem me atrever... Puz-me a olhar para aquelles montes, d'onde o sol vinha a subir. Um moinho ao longe bracejava, com as velas muito brancas, que mal se viam no céo todo em volta cintado de côr de sangue.

E Gonçalo bracejava, de novo protestava quando o violão resoou no corredor, com as patadas bem marchadas do Gouveia, e o Fado recomeçou, mais meigo, mais glorificador: Velha casa de Ramires, Honra e flor de Portugal!

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