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Ali ao menos é que eu ideára o Banho das Graças, descripto por Narciso n'uma das suas cartas; e ali é que eu devaneei o Barquinho do lago encantado, que vós lestes n'este livro.
Ah, mas então não os deixassem dormir naquele quarto. Logo de manhã, mal abriam as janelas, a primeira coisa que viam era o rio, uma corrente muito lisa e esverdeada, serpeando entre os renques baixos dos salgueiros. Lá estava a ponte velha, donde os rapazes se atiravam despidos, de cabeça para baixo, e então o barquinho branco do fidalgo, lindo barquinho! sempre
Ah! tivessem eles assim um barquinho, que não queriam mais nada... Mais nada? Isso não... mais alguma coisa. E a mãe que não ralhasse, está visto.
Levantou-se indizivel alarido: os raios duplicaram o faiscar, ribombos estalaram mais cavernosos. Por seu turno, o vento engrossou ainda mais as vagas, que chegaram quasi a cobrir o barquinho. Porém só durou um segundo o estupôr de Deodato. Qualquer outro homem succumbiria de medo.
E a tal hora e no meio de tal silêncio, o barquinho branco deslizava mansamente sobre a água tranquila do rio, onde as primeiras estrelas começavam de lampejar.
Mas o mais curioso é que a caixa não naufragou, bem pelo contrario singrou o rio ao sabor da corrente como se fôra um barquinho, sem que uma só gotta d'agua lhe entrasse dentro. A caixa correu á tona d'agua a uma distancia de duas milhas da cidade; ahi encontrou um obstaculo: as rodas de um moinho, onde encalhou. Um moço de moleiro, que por casualidade se encontrava a curtos passos d'alli, viu-a e rebocou-a com uma fateixa, crente de que encontraria uma riqueza. Abriu-a, pressuroso, mas a riqueza appareceu-lhe na figura de um menino esperto e risonho. Levou-o aos amos que, como não tinham filhos, bem contentes ficaram com o achado, e disseram em côro:
«Estavamos em Setembro, e eu já tinha entrouxado as malas para voltar a Coimbra. Fui despedir-me dos sitios, onde as horas me tinham sido mais tranquillas, na soledade. Velejei n'um barquinho rio acima, e aproei á ribanceira, d'onde se avistava o arruinado e já em parte desfigurado conventinho de extinctos franciscanos.
A calmaria era completa. Elle, desde a tarde, esperava aquillo mesmo. Mas, apezar da edade, tinha ainda bons musculos o velho pescador. Remava á direita, remava á esquerda e o seu barquinho a pouco e pouco se afastava, impávido, cortando a vaga indolente.
Pois tu é que estás nas melhores condições para me dizer qual a causa porque é que ando a remar n'este barquinho de um lado para o outro sem que possa livrar-me d'este encargo. Dir-t'o-hei á volta respondeu. Assim que se viu na margem opposta, reparou logo na bocca do inferno. Estava escuro, e chegava-lhe ao nariz o cheiro da fuligem. O diabo não estava em casa.
Entrai pelo do mar, até onde vos poder levar o vosso barquinho, como fazem os pescadores do Cabo quando vão ouvir missa ou levar offrenda á santa da Lapa. De repente arquea-se sobre vós a grande gruta silenciosa, cheia duma frescura e d'uma suavidade inalteraveis, sepultada num silencio religioso que o roçar das ondas parece não interromper.
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