United States or Guadeloupe ? Vote for the TOP Country of the Week !


Ah! como os seus irmãos dos paizes do sul teriam d'elles se os vissem com as azas brancas maculadas de fuligem, a não ser que estejam expostos ao frio e á neve á porta de casa pouco hospedeira, onde não lhes abram sequer uma fisga por onde possam metter os corpinhos enregelados.

Em casa, para ajudar a Maria Augusta, muitas vezes lhe tirava a vassoira das suas pobres mãos encarquilhadas, e varria, cantando festiva, auxiliando-a no fazer das camas e mais arranjos domesticos; ali, obrigada, mandada por aquella monstruosa criatura, sentia um tal desespero, um tal rancôr a referver-me na alma, que todas as minhas ideias eram negras como fuligem, todos os meus sentimentos eram maus a roçarem pela perversidade.

Em uma furquilha de quatro esgalhos pregada na trave mestra, pendia, coberto da fuligem da lareira, o albornoz poído que o irmão do Joia dizia ter herdado.

Pois não! o Progresso, que, á intimação de Jacintho, subira a Tormes a estabelecer aquella sua maravilha, pensando talvez que conquistára mais um reino para desfear, desceu, silenciosamente, desilludido, e não avistamos mais sobre a serra a sua hirta sombra côr de ferro e de fuligem.

O ar é fino, alma empoada de luar, as arvores desmaiam e os grandes montes pallidos, onde o sol deixou fuligem, que vae esmorecendo até ao vir da noite, falam baixinho, entontecidos. Mais timido é o murmurio dos fontes, como se não quizessem perturbar o espantoso dialogo.

No dia seguinte, veiu o Sol a sorrir, desenterrando o negro, solvendo a neve, envolveu-o num resplendor de luz e fez delle uma estrella, que ficou no ceu a velar a sua raça côr de fuligem e muito especialmente aquella tribu. A historia da Camelia côr de mel resumia o episodio duma rosa do Japão que se condoeu dos amores dum indio desprezado por uma mulher branca e trocou a côr com ella.

E, no pedaço de chão que viam, chão de terra batida, uma mancha humida reluzia, da chuva pingada de uma telha rôta. A parede, coberta de fuligem, das longas fumaraças da lareira, era tão negra como o chão.

O Acaso, fomenta-a por capricho. Deitei-me a outra noite, triste, sem saber porque. Estava de mal commigo. Dormi pesadelos. Subito, levantei-me, abri a janella, e vi o roseiral escuro. Nem uma rosa a alumiar-me! Deus cortou relações commigo, pensei, angustiada. Cortou as relações com todos os homens, e por isso escureceu as flores, pintou-as côr do castigo, fê-las côr da fuligem.

A cozinha era uma espessa massa de tons e formas negras, côr de fuligem, onde refulgia ao fundo, sôbre o chão de terra, uma fogueira vermelha que lambia grossas panelas de ferro, e se perdia em fumarada pela grade escassa que no alto coava a luz.

Pois tu é que estás nas melhores condições para me dizer qual a causa porque é que ando a remar n'este barquinho de um lado para o outro sem que possa livrar-me d'este encargo. Dir-t'o-hei á volta respondeu. Assim que se viu na margem opposta, reparou logo na bocca do inferno. Estava escuro, e chegava-lhe ao nariz o cheiro da fuligem. O diabo não estava em casa.

Palavra Do Dia

sentar-nos

Outros Procurando