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Ahi é que os carros se atropellam, que os transeuntes se abalroam n'uma confusão burlesca e indescriptivel de que a nossa rua do Ouvidor não siquer a menor idéa.

Oh! meu amigo, oh! meu poeta, tu não sabes o que é um rapaz que sáe aos vinte annos da sua agua furtada, sem conhecer o mundo, ignorando a vida, tendo vivido alimentado por sonhos impossiveis, rico de todas as leituras, levado por ambições altivas, que o fazem grande, sentindo muito, amando tudo, e que o acaso atira ao meio de uma cidade opulenta, onde ninguem se conhece, onde todos se egualam e atropellam!

A éstas derradeiras palavras do frade asperamente pronunciadas e em tom de indifferença e desprêzo, seguiu-se aquelle silencio comprimido, aquella pausa de toda a conversação grave e íntima em que os pensamentos são tantos que se atropellam e não acham sahida na voz. Fr. Diniz mentia... na dureza d'aquellas expressões mentia ao seu coração não mentia ao seu espirito.

A casa das reliquias, que aliás brilham pela sua ausencia, o claustro, a farrapagem hybrida de remendos architectonicos que no edificio se atropellam e baralham, a vastidão glacial dos pavimentos e das paredes, o latim barbaro dos epitaphios, as largas fendas que por toda a parte ameaçam ruina imminente, todo esse espectaculo ao mesmo passo apparatoso e maltrapido de um monumento que se desconjunta, não consegue apagar no nosso espirito a impressão dolente que nos deixaram os dois tumulos de Ignez de Castro e D. Pedro e que continúa soluçando no nosso coração como o murmurio de uma fonte ou o rythmo de uma elegia.

A éstas derradeiras palavras do frade asperamente pronunciadas e em tom de indifferença e desprêzo, seguiu-se aquelle silencio comprimido, aquella pausa de toda a conversação grave e íntima em que os pensamentos são tantos que se atropellam e não acham sahida na voz. Fr. Diniz mentia... na dureza d'aquellas expressões mentia ao seu coração não mentia ao seu espirito.

, livres e nús, estirados ao sol entre a palmeira e o regato que tutelarmente nos darão o sustento do corpo, com a nossa lança forte cravada na relva, e mulheres ao lado vertendo-nos n'um canto dôce a porção de poesia e de sonho que a alma precisa deixaremos livremente as ilhargas crestadas estalarem-nos de riso á idéa das grandes Philosophias, e das grandes Moraes, e das grandes Economias, e das grandes Criticas, e das grandes Pilherias que vão por essa Europa, onde densos formigueiros de chapéos altos se atropellam, estonteados pelas superstições da civilisação, pela illusão do ouro, pelo pedantismo das sciencias, pelas mistificações dos reformadores pela escravidão da rotina, e pela estupida admiração de si mesmos!...»

As ruas e as praças estão convertidas em lodaçaes immundos; a gente anda toda aos encontrões; as carruagens e os cavallos atropellam e cobrem de lama os transeuntes; as goteiras alagam os individuos que seguem pelos passeios; e o vento que sopra das portas faz rebentar o sangue nas mãos e na cara!

Não a encontrando, resolvo escrever-lhe, e v. excverá n'esta carta o tumulto de sensações que se me atropellam na alma, ha dez dias. Instado por Alvaro de Sousa, fui recomeçar o retrato da viuva. Era-me preciso, para não passar por doudo, remediar de qualquer maneira a precipitação com que sahi d'aquella casa.

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