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Pinto Monteiro fez surdir á flôr da terra as podridões de Tinoco, e a toxicologia declarou que o homem morrera envenenado pela massa de Frei Cosme. Não o leitor cuidar que entra na novella um frade que manipulava massas homicidas. Não, senhor. A massa de Frei Cosme é uma farinha saturada de arsenico.

Atarantado, perplexo, escutei então dentro de mim um breve dialogo similhante áquelles que Xavier de Maistre travava de quando em quando com a besta, na sua viagem á volta do quarto. Havia uma voz pausada e grave que dizia: Attenta no que fazes, temerario! abre teus olhos, inconsiderado mortal! Essa perdiz, cujo peito insidioso e perfido está lourejando a teus olhos, foi apimentada com arsenico.

Elle sabia que, no acto da contagem dos mil crusados, seria capaz de agarrar a sacca e fugir com ella do escriptorio do tabellião. Assim mesmo, o pedreiro, se tinha muitas maldades de avarento, possuia tambem algumas bellas qualidades de pae; e uma, digna de bastante memoria, é que, tendo elle em casa arsenico para matar os ratos, não o administrou ao filho.

Pinto Monteiro revela-lhes que seu mano morrera de morte violenta, e, coberto de lagrimas, não podendo mostrar os intestinos dilacerados de Tinoco, como Antonio a tunica de Cesar, põe as mãos convulsas no ventre, e exclama: Despedaçaram-lhe as entranhas as agonias do arsenico! etc. Fez terror.

Pois o veneno que lograr infiltrar-se nas mucosas inglezas deve ter a potencia esphacelante da Agua Tufana dos Borgias. Em Inglaterra os porcos engordam na ceva do arsenico. Que fibras de raça aquella!

E A. M. C.! Como o representam ali, pueril, nervoso, timido, imbecil e coacto! Elle d'uma tão grande força de temperamento! d'uma tão energica coragem! d'um tão altivo sangue frio! Como se póde acreditar n'aquella astucia infantil, com que o doutor * o envolve? O que admira é que não deixasse vestigios o arsenico! Mas foi o opio! responde M. C., segundo conta o doutor *.

Além da cerveja, a fibrina do porco, saturado de arsenico, entretecida na fibrina do inglez seu compatriota, faz d'elle um Mithridates para os saes de chumbo diluidos no vinho do Porto. O inglez não póde morrer por ingestão alcoolica. Se quer suicidar-se com instrumento liquido, tem de asfixiar-se, afogar-se no tunel como o lendario Lord. Elle é immortal, absorvendo; e póde morrer absorvido.

Tomem um pouco de mel e farinha, mechida com uma pouca de agoa clara, lhe lancem arsenico ou rosalgar, e ponham esta mistura em caqueiros, aonde cheguem as moscas, e vêr-se-ha quantas vão caindo, porque em provando ficam mortas.

Palavra Do Dia

vagabunda

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